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O nível atual da Confiança do Comerciante também está menor que no comparativo com o mesmo período do ano passado em Cuiabá

Confiança do comerciante em Cuiabá inicia ano em queda e está abaixo da média do país

O primeiro mês de 2024 trouxe retração de 0,9% no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) na capital mato-grossense, que atingiu 108,5 pontos

O nível atual da Confiança do Comerciante também está menor que no comparativo com o mesmo período do ano passado, em 8,9%. Além disso, Cuiabá segue com pontuação menor que a média nacional (109,1 pontos). No mês de janeiro, entretanto, o índice nacional mostrou alta de 0,8%, depois de alguns meses em queda.

Segundo a Fecomércio-MT tal condição reflete questões políticas e econômicas que o país atravessa. O índice contribui para compreender as perspectivas regionais e como os fatos políticos e econômicos têm impactado a visão do empresário do comércio na capital. Assim como sua tendência, que desde o mês de setembro do ano passado se mostra menos favorável.

Entre os subíndices levados em consideração na pesquisa analisa pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), mostraram maior queda são o Indicador de Contratação de Funcionários (-5,6%). Bem como a Expectativa da Economia Brasileira (-3,5%). Para os que apresentaram maiores altas, estão Condições Atuais do Comércio (7,0%) e Condições Atuais da Economia (2,6%), sendo que a maior parte dos subíndices demonstraram queda.

“Ainda que em tendência de queda, a pontuação se mantendo acima de 100 delimita a satisfação dos empresários do comércio. Podendo ter um cenário de melhores expectativas a depender de fatores como a melhora da economia nacional”, aponta a pesquisa.

Quando perguntado sobre as condições atuais do setor, a maior parte (59,9%), considera que piorou. Enquanto que na avaliação das condições atuais da empresa, os que consideram que melhoraram são os mais representativos, com 60%. Já sobre contratações, os que consideram aumentar pouco são 51,8% dos respondentes e 61,1% consideram que a situação atual dos estoques está adequada.

Mas a tal situação reforça que os comerciantes da capital seguem otimistas e com boas expectativas para as empresas, uma vez que, historicamente, eles buscam enxergar uma tendência sempre positiva para o futuro.