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Este Índice de Confiança empresarial é o maior valor desde outubro de 2022, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Confiança empresarial em maio sobe apenas 0,2 ponto, diz FGV

Confiança empresarial: Indústria e a Construção mostram resiliência, ao manterem índices de confiança próximos ao nível neutro de 100 pontos

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,2 ponto em maio, para 95,8 pontos, sendo o maior valor desde outubro de 2022, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,4 ponto.

Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas do FGV/Ibre, destacou em nota que a estabilidade da confiança industrial em maio mostrou diferenças significativas entre os setores. A Indústria e a Construção mostram resiliência, ao manterem índices de confiança próximos ao nível neutro de 100 pontos. Contudo, em contraste, os setores de Serviços e Comércio indicam enfraquecimento da atividade econômica.

“O caso do Comércio é notável: o índice de confiança do setor caiu 4,0 pontos em maio, apenas um mês após subir expressivos 5,1 pontos. Este movimento parece espelhar a tendência negativa da confiança do consumidor no mês. Ambos possivelmente influenciados pelo desastre ambiental no Rio Grande do Sul”, disse Campelo Jr.

“Nos próximos meses, novos avanços da confiança dependerão, entre outros fatores, de uma evolução favorável da situação econômica e social no Sul do país”, avaliou.

A alta do ICE em maio foi impulsionada por avanços discretos em seus dois índices-componentes

O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) subiu 0,1 ponto, alcançando 95,6 pontos. Este aumento ocorreu pela melhora nas projeções para a situação dos negócios nos seis meses seguintes. O indicador que afere essa percepção registrou um acréscimo de 1,1 ponto, atingindo 97,0 pontos.

Entretanto, o indicador que mede as expectativas com a demanda nos três meses seguintes recuou 0,9 ponto, atingindo 94,2 pontos. Além disso, o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu 0,3 ponto no mês, atingindo 96,1 pontos, o patamar mais elevado desde outubro de 2022.

Ademais, seus componentes, que medem a percepção sobre a Demanda Atual e a Situação Atual dos Negócios, apresentaram incrementos de 0,5 e 0,1 ponto, respectivamente.