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Mesmo com a interrupção do ciclo de altas, confiança da indústria brasileira  mantém otimismo para o fim do ano - Foto: Divulgação/CNI

Confiança da indústria brasileira fica estável em agosto após 4 meses de alta

Mesmo com a interrupção do ciclo de altas, confiança da indústria no Brasil mantém otimismo para o fim do ano

A confiança da indústria brasileira ficou estável em agosto, interrompendo uma sequência de quatro meses consecutivos de alta, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (28). O Índice de Confiança da Indústria (ICI) se manteve estável em 101,7 pontos em agosto na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados da FGV.

“O resultado possui uma característica de compensação após um período de seguidas melhoras na demanda e redução dos estoques. Apesar da interrupção do ciclo de altas, o empresário do setor segue com perspectivas positivas relacionadas ao ambiente de negócios para o fim do ano”, informou em nota Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE. 

“Apesar da interrupção do ciclo de altas, o empresário do setor segue com perspectivas positivas”, diz economista do FGV IBRE Stéfano Pacini. 

Ligeira queda de 0,1 ponto em agosto 

O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial. Sendo assim, teve queda ligeira de 0,1 ponto em agosto, a 103,6 pontos, após três altas consecutivas. 

Entre os componentes do ISA, destacou-se a queda no nível de demanda, com recuo de 1,7 ponto, a 103,8 pontos. E a alta no dado de situação atual dos negócios, que subiu 1,8 ponto, a 103,4 pontos, melhor marca desde julho de 2022 (104,2 pontos).

O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, por outro lado, teve alta ligeira de 0,1 ponto, para 99,8 pontos. Desse modo, registrou o segundo aumento consecutivo e o maior patamar desde novembro de 2021 (100,7 pontos).

Em agosto, houve alta da confiança em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados. “No cenário macroeconômico, apesar do fim do ciclo de quedas na taxa de juros, os indicadores de trabalho e renda continuam positivos e contribuem com o otimismo espalhados entre os segmentos. Porém acende um alerta para uma possível pressão de custos”, acrescentou Pacini.

Fonte: ForbesBrasil