Espaço, inaugurado na cidade de Canoas, tem capacidade para acolher cerca de 630 pessoas impactadas pelas enchentes no RS
O tempo de montagem de cada uma destas casas é de até cinco horas. E a vida útil destes abrigos é de até três anos.
De acordo com o governo gaúcho, a estrutura do CHA montada com sistema octanorm e placas de TS. Ou seja, espaços modulares em formato de galpão e tenda piramidal, com estruturas metálicas e divisórias internas.
O pavilhão do Centro Humanitário comporta cozinha comunitária, refeitório, lavanderia, fraldário, áreas para assistência médica d social, de convivência, para crianças, animais de estimação, além disso, banheiros masculinos, femininos e neutros.
Mas as autoridades do RS também esperam inaugurar dois novos espaços nas próximas semanas. No total, cinco Centros Humanitários de Acolhimento estarão em três locais de Porto Alegre e em dois de Canoas. Juntos, eles poderão abrigar 3,7 mil pessoas.
De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, as “cidades provisórias” trazem solução transitória entre os abrigos onde as pessoas estão atualmente e as residências definitivas que serão construídas através de programa habitacional já anunciado pelo governo federal.
Tragédia climática no Rio Grande do Sul
De acordo com a Defesa Civil, confirmaram pelo menos 180 mortes pelas fortes chuvas e enchentes que atingiram o RS. Assim, 32 pessoas desaparecidas, e milhares continuam desalojadas.
A tragédia climática causou impactos severos em mais de 470 dos 497 municípios gaúchos, afetando diretamente mais de dois milhões de pessoas.
O lago Guaíba atingiu o maior nível da história, passando dos 5 metros e 30 centímetros. O Aeroporto Internacional Salgado Filho foi um dos mais atingidos e segue fora de operação.
Na região Sul, a Lagoa dos Patos também inundou alguns municípios, caso de Rio Grande. Em 2023, uma série de desastres climáticos causou uma verdadeira devastação no Rio Grande do Sul.