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Roupas têm sido o foco do consumo brasileiro no ano

Consumo brasileiro de roupas supera o de eletrodomésticos

Consumo brasileiro tem sido mais acentuado com itens de moda

Um levantamento realizado pelo Google e divulgado na quarta-feira (29/12) mostrou que o consumo brasileiro – ao contrário do que se vinha se observando nos últimos anos – têm preferido itens de moda em vez de eletrodomésticos.

Segundo a pesquisa organizada pela Google Survey, feita com 800 brasileiros no início de dezembro, os eletrodomésticos, incluindo produtos de linha branca e marrom, eram preferência de apenas 21% dos entrevistados. Roupas e afins estão no topo para 37% das pessoas ouvidas.

Para o responsável pelo Mercado Mineiro e pelo aplicativo ComOferta, Feliciano Abreu, esse movimento se dá, pois temos a volta gradual à normalidade pós-pandêmica. “Muita gente estava em casa e sem necessidade de comprar roupas novas. Agora, com a reabertura, voltam a comprar esses itens. Necessidade ou prazer”, comenta o especialista.

Além disso, o preço das coisas também influencia. “Eletrodomésticos não se trocam tanto e são mais caros. Comprar uma camisa de R$ 100 é diferente do que trocar uma geladeira que custa R$ 2 mil”, salienta Feliciano.

“Fora isso, roupas e acessórios vêm crescendo muito no e-commerce, fortalecido com as lojas fechadas. Ofertas nas redes sociais foram a saída para comerciantes”, acrescenta. Inclusive, o Google também mostrou que 30% pretendem comprar em lojas físicas e online, 23% ainda não definiram, 19% pretendem comprar apenas em lojas físicas e 17% pretendem comprar apenas online por meio de sites ou apps.

No entanto, além dos itens de moda, os brasileiros já colocam na ponta do lápis o que pretendem comprar no saldão. Eletrônicos, por exemplo, são citados por 33% dos entrevistados. Em seguida vêm Beleza e Perfumaria (23%), Móveis e Decoração (22%) e Eletroportáteis (15%).

Comportamento do consumo brasileiro no Saldão

Outros dados divulgados pelo Google apontam para o padrão de consumo nessa época do ano. Veja abaixo.

  • 20% pretendem comprar nas liquidações de final de ano;
  • 35% deles afirmam que consideram a possibilidade de comprar, o que abre uma boa oportunidade para os varejistas e outras empresas com ofertas para o período;
  • Entre os consumidores que planejam aproveitar as promoções, a maioria deles (55%) garante que as compras são planejadas com pesquisa e acompanhamento de preços;
  • 27% afirmam que parte das compras são planejadas e ao mesmo tempo, outras são feitas por impulso;
  • 13% declaram que as compras são feitas por impulso e assim geradas a partir da descoberta de bons descontos.

Sobre preços, de acordo com o levantamento, promoções imperdíveis são decisivas na hora de escolher a loja.

  • 31% acreditam que vão encontrar oportunidades imperdíveis;
  • 23% vão aproveitar porque perderam a chance de comprar com descontos na Black Friday;
  • 22% ainda não encontram boas ofertas para os produtos que querem;
  • 22% costumam comprar nessa época;
  • 19% afirmam ter conseguido juntar dinheiro de bônus de fim de ano e por fim 13º salário para comprar no período.