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Segundo aumento consecutivo e o maior nível no ano de contas atrasadas se aproximando, inclusive, do número apurado em maio de 2023

Contas atrasadas acumulam segundo aumento consecutivo entre cuiabanos em maio

A quantidade de famílias cuiabanas com contas em atraso atingiu 47.774 em maio

Segundo aumento consecutivo e o maior nível no ano de Contas atrasadas se aproximando, inclusive, do número apurado em maio de 2023, quando 52.136 estavam nessa condição.

O número é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

Além disso, a pesquisa também revela uma sequência de dois meses de queda no índice de famílias endividadas, totalizando 87,2% ou, em números absolutos, 179.983. Desse total, 43,4% disseram estar pouca endividadas, 33,6% mais ou menos endividadas e 10,1% muito endividadas. Apesar da sequência de queda no índice, na relação anual houve um crescimento de 7,31%. Ou seja, um aumento de aproximadamente 12,2 mil famílias na capital mato-grossense nessa condição em um ano.

Quanto aos principais tipos de dívidas, o cartão de crédito se destaca somando 79,2%, seguido dos carnês com 26%. Financiamento de carro com 6,2% e financiamento de casa com 4,4% de ocorrência. Em seguida, o crédito consignado e o crédito pessoal representam 3,9% e 3,8% das dívidas, respectivamente, além do cheque especial que soma 1,4%.

Pesquisa da CNC

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca o baixo nível de famílias com levado grau de endividamento, o que dá margem para um aumento do consumo para o futuro.

“Apesar do grande número de endividados, a maioria se encontra pouco endividada e parte significativa pretende quitar suas dívidas totalmente. O que é muito favorável ao planejamento das famílias e possibilidade de novos consumos para o futuro”.

É o que revela a pesquisa da CNC, no que se refere à quitação das dívidas em atraso, onde 40% acreditam quitar parcialmente no próximo mês e 29,2%. Acham que quitarão totalmente, sendo que 29,9% afirmaram que estão entre 3 e 6 meses comprometidos com dívidas e 71,4% dos endividados está com a renda comprometida entre 11% e 50%.

Assim, Wenceslau Júnior explica que “o cenário de aumento dos endividados é positivo a partir da ótica de aumento do consumo. Porém os recuos observados nos últimos períodos podem ser perspectiva para aumento dos gastos a prazo no futuro”.

No terceiro mês consecutivo de crescimento, as famílias endividadas chegam a 78,8% a nível nacional. A CNC acredita que este processo está atrelado à diminuição na taxa de juros. Com a inadimplência se mantendo no mesmo percentual de abril, de 28,6% das famílias com contas em atraso. No cenário anual, com variação de 0,5 pontos percentuais, o total de endividados cresceu e o de inadimplentes recuou.