A Suprema Corte Italiana condena Robinho a prisão, mantendo as penas impostas anteriormente em primeiro e segundo graus
A Corte de Cassação Italiana condenou (19), o atacante brasileiro Robinho e seu amigo Ricardo Falco a nove anos de prisão por violência sexual. Como essa é a última instância da Justiça italiana, não cabe mais recurso.
A decisão do tribunal mantém as penas que haviam sido impostas em primeiro e segundo graus. Elas aconteceram em novembro de 2017 e dezembro de 2020, respectivamente.
As motivações da sentença da Corte de Cassação, no entanto, ainda serão divulgadas. A condenação de Robinho e Falco foi por violência sexual de grupo contra uma jovem albanesa. Na época do crime, em 22 de janeiro de 2013, a jovem tinha 22 anos de idade.
A vítima estava na mesma boate que o então craque do Milan e cinco amigos dele, mas só se juntou ao grupo após a esposa do jogador voltar para casa. Robinho e seus amigos teriam então oferecido bebida à vítima até “deixá-la inconsciente e incapaz de se opor”.
De acordo com a reconstrução feita pelo Ministério Público, o grupo levou a jovem para um camarim da boate e, se aproveitando de seu estado, mantiveram “múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela”.
Por enquanto, a Justiça da Itália não encontrou os outros quatro que acompanhavam o grupo no dia do incidente. Por isso, não poderá processá-los.
Com 37 anos de idade, Robinho está sem clube desde agosto de 2020, quando deixou o Istanbul Basaksehir. Dois meses depois, houve o anúncio de contratação pelo Santos. Mas o clube decidiu cancelar após a pressão da torcida por causa do processo por estupro, que aguardava julgamento em segundo grau.
O que acontece agora?
Apesar da condenação em última instância, Robinho não será entregue à Justiça italiana. O motivo é que a Constituição Federal não permite a extradição de cidadãos brasileiros.
Contudo, se a Itália emitir uma ordem de prisão internacional contra o jogador, ele não poderá viajar a nenhum local que tenha acordo de extradição com o país europeu.
Dessa forma, Robinho não poderia colocar os pés em quase 70 nações do mundo, incluindo Argentina, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Reino Unido e os membros da União Europeia.
Fonte: Leiaja