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Segundo a Save the Children, todas as crianças em Gaza estão vulneráveis à fome e doenças devido às dificuldades de acesso a alimentos

Mais de 1 milhão de crianças podem morrer de fome na Faixa de Gaza, diz ONG

Segundo a Save the Children, todas as crianças em Gaza estão vulneráveis à fome e doenças devido às dificuldades de acesso a alimentos e assistência médica

A organização não governamental (ONG) Save the Children emitiu um alerta sobre a situação das crianças palestinas na Faixa de Gaza. Assim, afirmou que cerca de 1,1 milhão delas correm o risco de morrer de fome ou por doenças. O cenário se agrava devido à impossibilidade de enviar ajuda humanitária com segurança para a região desde o início da ofensiva militar israelense, em outubro.

Segundo a Save the Children, todas as crianças em Gaza estão vulneráveis à fome e doenças devido às dificuldades de acesso a alimentos e assistência médica. Relatos angustiantes de famílias desesperadas revelam que muitas estão se vendo obrigadas a recorrer a medidas extremas para sobreviver. Uma trabalhadora humanitária da ONG, presente na cidade de Rafah, relatou sobre os familiares no norte da Faixa de Gaza. Ou seja, estão consumindo alimentos destinados a pássaros, animais e até folhas de árvores devido à escassez extrema de comida.

Aumento dramático da desnutrição aguda entre crianças, mulheres grávidas e lactantes

O diretor enfatizou que a única solução para essa crise humanitária é um cessar-fogo imediato e o aumento significativo da ajuda humanitária sem restrições. “Sem isso, é impossível uma resposta significativa em Gaza e as crianças continuarão a morrer”, alertou.

Mas as condições já desesperadoras se agravam pela interrupção das entregas de ajuda alimentar no norte da Faixa de Gaza pelo Programa Alimentar Mundial (PAM). Dessa maneira, citou razões de segurança após seus comboios atacados por pessoas famintas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) também alertaram para o aumento dramático da desnutrição aguda entre crianças, mulheres grávidas e lactantes, o que pode desencadear uma “explosão de mortes” no enclave palestino.