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Os membros da CST do Desenvolvimento Regional de MT, discutiram os principais pontos que consolidaram o relatório final

CST de Desenvolvimento Regional encerra os trabalhos e entrega relatório final

Para o deputado Thiago Silva (MDB), requerente e presidente da CST, “os dados levantados e questões discutidas na CST representam apenas o início dos trabalhos”

A CST do Fórum Mato-grossense de Desenvolvimento Regional, realizou sua última reunião de trabalho que aconteceu na Assembleia Legislativa. Os membros discutiram os principais pontos que consolidaram o relatório final, que será entregue ainda este mês.

Para o  deputado Thiago Silva (MDB), requerente e presidente da CST: “os dados levantados e as questões discutidas na CST representam apenas o início da jornada”, avaliou.

Com base nos apontamentos feitos no decorrer da CST, o relatório destacou a necessidade de investimento na industrialização como propulsora do desenvolvimento do estado.

Os membros da CST discutiram a ampliação dos investimentos na industrialização como ação imprescindível para diminuir as diferenças econômicas e sociais existentes no estado.  “O agro responde pela parcela mais expressiva do Produto Interno Bruto de Mato Grosso. Porém, embora tenha esse benefício, têm resultados que não são socialmente desejáveis como por exemplo, a desigualdade. Isso tanto regional, como pessoal”, explicou. “Por isso que o estímulo ou aceleração da industrialização para Mato Grosso é extremamente oportuno e necessário”, defendeu Pereira.

O relator ponderou que Mato Grosso tem um índice altíssimo de crescimento, no entanto “o desenvolvimento não acompanha esse ritmo e o que vemos é um estado com muitas ofertas de emprego, com remuneração que não proporciona condições de vida”, avaliou.

Para a professora de Desenvolvimento Econômico no curso de economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Sheila Leite, avalia que é preciso unir as instituições para que o trabalho da comissão possa ser levado adiante como projeto de desenvolvimento do estado.  “A UFMT, dentro desse contexto, pode dar todo o aporte para as questões de discussão técnica. Inovação é uma palavra-chave e a universidade tem trabalhos e pesquisas que podem ser extremamente úteis nessa discussão. Dessa forma, pode criar um ambiente de inovação e tecnológico, apto para industrialização”, destacou.