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Cuiabá é o primeiro município no ranking de produção de energia solar do país em um período de um ano

CUIABÁ: 1° município no ranking de produção de energia solar do país

Cuiabá tem 117 megawatts instaladas que correspondem a 1,1% da energia solar total do Brasil

Cuiabá é o primeiro município no ranking de produção de energia solar do país no período de um ano. Segundo o levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Entretanto, a capital tem 117 megawatts instaladas. Aliás, isso corresponde a 1,1% do total do Brasil.

Em segundo lugar ficou o município de Brasília com 106 megawatts gerados. Em seguida, ficou em terceiro lugar a cidade de Teresina com 105 megawatts. De acordo com o coordenador regional da Absolar, Tiago Vianna, a procura pela instalação de sistemas fotovoltaicos tem sido muito grande. Sobretudo, por consumidores residenciais.

“Hoje de todo o volume, mais de 70% são microgeradores instalados em telhados. Isso mostra que há uma adesão da população que entende que o custo de energia vai ser sempre impactante. A gente consegue no nosso lar fazer o investimento e ter um planejamento estratégico para resolver o problema de energia. O custo do sistema fotovoltaico vem caindo durante os anos. No começo era mais o comércio e a indústria que procuravam. Mas, atualmente, são mais as residências”, disse.

A tecnologia fotovoltaica tem enorme potencial de geração de emprego e renda

Aliás, em Mato Grosso o setor de energia solar se tornou um mercado promissor. O estado é a quarta unidade federativa em potência instalada. Mais de 10% de toda a energia consumida dentro do estado já vêm da energia solar.

No entanto, em maio foram mais de 50 mil conexões operacionais em 141 municípios. O que significa que são mais de 53 mil consumidores que já contam com essa economia no bolso, além do menor impacto ambiental.

Sendo assim, a tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda. Bem como atrai investimentos e colabora no combate às mudanças climáticas.

Enfim, o que mais chama atenção é a procura pela energia solar em residências. Em um condomínio da capital, por exemplo, das 35 casas, quase 40% já colocaram placas solares.