Festival  GAFFFF é oportunidade para empresas que desejam fazer negócios e ter visibilidade no setor

Cerca de 50 mil pessoas devem participar do maior festival de cultura agro do mundo, o Global Agribusiness Festival. Evento acontece nos dias 27 e 28 de junho, no Allianz Parque, em São Paulo. O diretor da DATAGRO afirma que todas as frentes estão prontas para garantir um ambiente neutro de discussões para o setor, sem se desviar da pauta principal.

O evento terá uma feira de negócios, tecnologia e inovação com AgTechs e Fintechs, contando com a participação de produtores artesanais e familiares a referências de alta gastronomia e dois fóruns de discussões sobre as tendências do setor. Ou seja, o Global Agribusiness Forum (GAF), principal fórum mundial do agronegócio, realizado desde 2012. Entretanto, somente para convidados, e o ARENA, aberto ao público, com dois palcos e palestras simultâneas.

Com mais de 100 speakers nacionais e internacionais, do Comissário de Agricultura da Comissão Europeia, Janusz Wojciechowski, Graça Machel Mandela, Política e Ativista Moçambicana, ex-esposa de Samora Machel e de Nelson Mandela, Gro Brundtland, Ex-Primeira Ministra da Noruega e Ex-Diretora-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Embaixador André Aranha Corrêa do Lago, Secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério de Relações Exteriores, Parag Khanna, Assessor de Estratégia Global e assessor político de Obama, da New America Foundation, Marcelo Gleiser, Professor da Faculdade de Dartmouth e primeiro cientista latino-americano a conquistar o Prêmio Templeton, entre outros.

Para completar, contará com shows de grandes nomes da música sertaneja, como Chitãozinho e Xororó, Jorge e Mateus, Paula Mattos e Fiduma e Jeca.

Novos negócios

Aliás, o festival contará com uma variedade de estandes de empresas interessadas em estreitar a relação com o setor. Nomes como Chevrolet, CropLife, Mosaic Fertilizantes, Mondelez, ApexBrasil e Agrolend já estão no escopo do evento, que possui várias formas de se relacionar com o setor corporativo. Ou seja, com pacotes de patrocínio e engajamento, ações pontuais e compra de convites em bloco.

Com a presença de autoridades e executivos que atuam no setor, o GAFFFF quer reunir públicos diversos para compartilhar os pilares. Além das práticas e temas que sustentam o agro, em um ambiente propício para criar novos negócios.

MAIS 4 F’S

O festival é uma evolução do tradicional Global Agribusiness Forum (GAF), realizado no país desde 2012. Agora, expande a área de atuação ao incorporar mais três letras “F” à sua sigla. Por causa das novas verticais agregadas: “fair”, “fun” e “food”. “Além de ser um espaço para empresas que querem investir no setor. Portanto, também é uma oportunidade para estreitar relações com os clientes e futuros parceiros enquanto se desfruta de entretenimento e boa gastronomia”, diz Freitas.

A estrutura do evento faz jus à mudança de patamar e o festival realizado dentro da maior arena do país, o Allianz Parque. Com shows de duplas como Chitãozinho e Xororó e Jorge e Mateus, a ideia é ir além do que já feito anteriormente.

Discussões e tendências do agronegócio

O diretor da DATAGRO afirma que todas as frentes estão prontas para garantir um ambiente neutro de discussões para o setor, sem se desviar da pauta principal. Assim, inclui frentes como política, mudanças climáticas, COP30, G20, fome, segurança alimentar, finanças, diversificação de culturas, mobilidade, ESG e distribuição de renda.

“Os fóruns e a feira de negócios cumprem o papel de discutir assuntos que norteiam decisões do setor. Com o entretenimento, trazemos novas pessoas para dentro do ecossistema e a gastronomia vem para finalizar com a reflexão sobre a preocupação em reduzir o desperdício de alimentos. Há uma agenda integrada que norteia toda produção do GAFFFF”, diz Nastari.

Para Freitas, o evento, que já debatia os principais temas do setor e respeitado em padrões mundiais, deve dar acesso para novos atores com a incorporação dos pilares. “Queremos chamar a sociedade para esses dois dias de festival, que será restrito às autoridades. Vamos democratizar o agronegócio”, finaliza.