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Decreto busca isentar alíquota de produtos fabricados na Zona Franca de Manaus

Publicado decreto para reonerar IPI de produto fabricado na Zona Franca de Manaus

Decreto reonera Imposto sobre Produtos Industrializados na Zona Franca de Manaus

O governo publicou um decreto e reonerou o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de produtos fabricados na Zona Franca de Manaus (ZFM). Além disso, o governo zerou as alíquotas de IPI de xaropes de bebidas fabricados também na ZFM.

A renúncia para concentrado na elaboração de bebidas deve ser de R$ 164,27 milhões em 2022. Para 2023, a estimativa é de R$ 715,40 milhões e R$ 761,74 milhões em 2024. O novo decreto atende as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Como já mostrou o Broadcast (um sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), em 8 de agosto, o magistrado suspendeu parte do decreto editado no final de julho que determinava o corte de 35% do IPI sobre bens que não são fabricados na ZFM. A nova decisão garante a suspensão do corte de imposto aos bens também produzidos no polo industrial.

Em maio, o ministro já tinha suspendido a redução do tributo para produtos fabricados na Zona Franca ao analisar ações do partido Solidariedade e do governo do Amazonas contra três decretos do governo federal, alegando então que as medidas tiravam a competitividade dos produtos do polo industrial.

A isenção fiscal da Zona Franca é o principal atrativo do polo, que fabrica eletrodomésticos, veículos, motocicletas, bicicletas, TVs, celulares, aparelhos de ar-condicionado, computadores, bebidas, entre outros produtos.

O decreto editado em julho foi uma tentativa do governo de resolver o impasse jurídico e político envolvendo a questão da Zona Franca. Entretanto, empresários e parlamentares ligados ao Estado do Amazonas se mostraram insatisfeitos com o decreto, dizendo que ele ainda era prejudicial e trazia insegurança jurídica.

Os detalhes do decreto terão uma explicação em entrevista coletiva dada pelo secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Pacheco dos Guaranys.