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Max Russi (PSB),o senador Jayme Campos (UB) e o presidente da Aprosoja, Lucas Beber, se reuniram com o ministro do Supremo

Deputado Max se reúne com o Ministro do STF, Cristiano Zanin, para tratar sobre a APA das cabeceiras do Rio Cuiabá

Reunião com o Ministro do STF: Cinco municípios estão sendo prejudicados com a decisão judicial

O deputado Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o senador Jayme Campos (UB) e o presidente da Aprosoja, Lucas Beber, se reuniram com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, em Brasília, para dialogar sobre a decisão judicial que inviabilizou a produção em Áreas de Proteção Ambiental (APA) das cabeceiras do Rio Cuiabá, que impacta diretamente os municípios de Chapada dos Guimarães, Nobres, Nova Brasilândia, Rosário Oeste e Santa Rita do Trivelato e atinge mais de 700 famílias ligadas à agricultura de subsistência.
A Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso sustenta a Lei Estadual n.º 10.713/2018. Ou seja, está em desacordo com normas ambientais federais. 

Diante disso, o presidente Max, por meio da procuradoria da Casa, entrou com a Reclamação 83283.

“A Lei de 2018 não apresenta qualquer vício de inconstitucionalidade, uma vez que, além de estabelecer parâmetros expressamente mais restritivos do que aqueles previstos no próprio Código Florestal. Assim, limitou-se a conferir objetividade ao texto normativo. Em verdade, o caput da norma já previa a possibilidade, ainda que restrita, de supressão de vegetação. O que a legislação de 2018 fez foi somente eliminar a margem de subjetividade interpretativa. Reforçando o caráter restritivo do dispositivo.” trecho da RCL.

Impacto na agricultura familiar

Para o senador Jayme Campos, a questão precisa ser resolvida o mais rápido possível, visto que os produtores estão se sentindo inseguros de produzir.

Cobforme dados levantados pela Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e os pareceres técnicos do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária), com esse impedimento, haverá uma perda de R$ 480 milhões no valor bruto da produção (soja e milho). Correspondendo a uma queda anual de R$ 17 milhões na arrecadação de ICMS e FETHAB. Além do impacto direto de mais de 700 famílias ligadas à agricultura de subsistência.