Pesquisas especializadas nos mostram que as empresas ainda esbarram em desafios tecnológicos na hora de criar espaços digitais para o trabalho híbrido
A adoção do trabalho híbrido é uma tarefa complexa repleta de desafios tecnológicos. E empresas como a Citrix, líder em tecnologias de espaço de trabalho digital, nos confirmam isso.
Segundo os dados coletados no seu estudo exclusivo ‘Desmistificar o trabalho híbrido’: 70% das transformações digitais falham. Principalmente por problemas relacionados a pessoas e cultura, com base nas estatísticas do relatório produzido pela consultoria McKinsey.
Grandes desafios tecnológicos e problemas relacionados aos colaboradores podem ser apontados como as principais causas. De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 pela Citrix, em conjunto com a OnePoll, agência de pesquisa de mercado, 33% dos trabalhadores afirmaram estar em contato com 10 a 20 ferramentas de comunicação e colaboração por dia.
Por outro lado, em outro estudo do mesmo ano, 75% deles dizem que as ferramentas e aplicativos utilizados para “facilitar” o trabalho híbrido aumentaram a complexidade, levando ao desgaste dos colaboradores e das equipes de TI.
E quando somamos a isso a multiplicidade de pontos de acesso que o trabalho híbrido concede aos invasores, o cenário fica ainda pior. A prova disso são os números coletados este ano em um relatório realizado pela líder mundial em proteção de dados, a Thales. Os dados nos mostram que em 2021, 47% das organizações sofreram mais ataques cibernéticos.
Há sobretudo uma necessidade crescente de se implementar medidas de segurança mais sofisticadas e unificadas.
Isso, combinado com outros desafios, como a necessidade de projetar uma infraestrutura de TI que se adapte à força de trabalho; as desigualdades entre trabalhadores remotos e aqueles que vão ao escritório, e a indefinição entre trabalho e vida pessoal, tornam o trabalho híbrido uma modalidade complexa de se adotar.
Mas, mesmo assim, vem sendo escolhida cada vez mais pelas organizações do futuro.