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Decisão sobre abandonar a campanha tomada após o governador da Flórida ficar em segundo lugar nas primárias do partido, no Estado de Iowa

DeSantis abandona campanha presidencial americana e apoia Trump

Decisão sobre abandonar a campanha ocorreu logo após o governador da Flórida ficar em segundo lugar nas primárias do partido, no Estado de Iowa

O governador da Flórida, Ron DeSantis, anunciou neste domingo (21), a suspensão de sua campanha pela nomeação dos republicanos para a vaga do partido na disputa pela Presidência dos EUA. Visto inicialmente como a alternativa mais forte a Donald Trump, ele endossou o empresário contra a única candidata restante na corrida, Nikki Haley.

No caucus de Iowa, na última segunda (15), DeSantis ficou em segundo lugar, 30 pontos percentuais atrás de Trump. Uma margem de vitória histórica para o empresário. Ante a expectativa de um desempenho ainda pior na primária de New Hampshire, que acontece nesta terça (23). Assim, reconhecendo não haver um caminho para vitória, ele anunciou no X sua saída da corrida.

A desistência do governador da Flórida logo no início das primárias, marca o fim de uma campanha em crise há meses. DeSantis não conseguiu crescer nas pesquisas de intenção de voto e viu doadores de campanha migrarem para a candidatura de Nikki Haley. Em ascensão desde seu bom desempenho nos primeiros debates da corrida republicana.

Durante sua campanha, DeSantis buscou se apresentar como um conservador radical na linha de Trump

O objetivo da estratégia era atrair tanto a parcela do partido que resiste ao empresário, quanto aquela, numerosa que tem simpatia por ele.

Andando nessa corda bamba, o governador da Flórida evitou atacar diretamente o líder das pesquisas, temendo perder o eleitorado que defende Trump. Esse é visto como seu principal erro de campanha.

Também não ajudou DeSantis a dificuldade de fazer campanha corpo a corpo. Piadas com a falta de tato social do republicano ao lidar com eleitores são frequentes na imprensa americana.

O anúncio de sua desistência cria uma incógnita na campanha: para onde seus apoiadores migrarão, se para Trump, conforme recomendado pelo ex-candidato, ou para Haley. No primeiro caso, é o fim, na prática, das primárias republicanas. No segundo, uma chance de uma reviravolta.