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O governo federal publicou nesta terça-feira (6), medida provisória que cria faixas de desconto para carros populares

MP que dá desconto para carros populares é publicada

Decreto para desconto para carros populares está no Diário Oficial da União

O governo federal publicou nesta terça-feira (6) a medida provisória que cria faixas de desconto para carros populares. Os carros populares vão de R$ 2 mil até R$ 8 mil. O decreto está publicado no Diário Oficial da União.

O anúncio da medida ocorreu nessa segunda-feira (5) pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Geraldo Alckmin, e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Eles explicaram os critérios utilizados nas faixas de desconto, que variam de acordo com o preço, a eficiência energética e a densidade industrial.

“Quem atingir o máximo dos critérios – menor preço, critério social, meio ambiente, menos poluição; e densidade industrial – então terá desconto maior. Receberá crédito de R$ 8 mil, que pode chegar, em um carro de acesso, a 11,6%”, explicou Alckmin.

Para ônibus e caminhões, os descontos vão de R$ 33,6 mil a R$ 99,4 mil. Para os associados à entrega de veículos da mesma categoria, usados e em condições de rodagem. Também será exigida que a documentação do veículo entregue esteja regularizada, com licenciamento de 2022 e emplacamento.

Segundo o vice-presidente, os descontos para caminhões motivados por uma exigência Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), prevê a fabricação dos veículos no padrão chamado de Euro 6, que diminui a emissão de poluentes, mas encarece o custo do veículo. Os descontos buscam estimular a renovação da frota e retirar a circulação de caminhões e ônibus com mais de 20 anos.

A medida provisória tem validade de quatro meses e durante esse período, o desconto registrado na nota fiscal, não incidirá no cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre o automóvel.

Recursos

Ao anunciar o programa, o vice-presidente Alckmin explicou que os descontos serão transitórios. Durarão quatro meses, “até que se caia a taxa de juros”. Posteriormente, Haddad complementou que o programa poderá acabar mais cedo caso a demanda seja mais alta que o previsto e o crédito tributário de R$ 1,5 bilhão para custear o programa se esgote antes do prazo.

Fonte: Agência Brasil