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Taxa de Desemprego volta a subir no País e ficou em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro; em dezembro, estava em 7,9%

Desemprego volta a subir no País após dez quedas seguidas

Taxa de Desemprego volta a subir no País e ficou em 8,4% no trimestre encerrado em janeiro; em dezembro estava em 7,9%

A taxa de desemprego voltou a subir no País após dez recuos consecutivos: foi de 7,9% no trimestre encerrado em dezembro de 2022 para 8,4% no trimestre terminado em janeiro deste ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da taxa de desemprego subir no trimestre encerrado em janeiro de 2023, ela ainda é mais baixa para esse período do ano desde 2015. Ou seja, quando estava em 6,9%. O resultado teria sido maior, não fosse a migração de trabalhadores que perderam o emprego para a inatividade.

Alta na renda

Assim a massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 29,156 bilhões no período de um ano, para R$ 275,134 bilhões. Uma alta de 11,9% no trimestre encerrado em janeiro de 2023, ante o trimestre terminado em janeiro de 2022. Na comparação com o trimestre terminado em outubro de 2022, a massa de renda real subiu 0,8% no trimestre terminado em janeiro, com R$ 2,156 bilhões a mais.

Embora a expansão na massa de renda em um trimestre não tenha sido estatisticamente significativa, por ter ficado dentro da margem de erro da pesquisa, Beringuy lembra que, na comparação anual, “a massa cresce sucessivamente, seja por conta da expansão da ocupação como dos rendimentos”.

O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma elevação real de 1,6% . Na comparação com o trimestre até outubro de 2022, R$ 46 a mais, para R$ 2.835. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2022, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 7,7%, R$ 202 a mais.

O crescimento do rendimento médio real está relacionado à trégua da inflação registrada nos últimos meses. Mas também à melhora na composição da ocupação, com manutenção de vagas com carteira assinada no setor privado e uma dispensa de trabalhadores temporários. Entretanto, com menores remunerações no setor público, o que tende a elevar o rendimento médio, apontou Beringuy.