Dia do Cão-Guia: Mais do que acompanhantes, pets treinados promovem inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão
Importantes por fornecerem liberdade e autonomia para pessoas com deficiência visual, o cães-guias têm um dia próprio de celebração, que comemorado nesta quarta-feira (24): o Dia Internacional do Cão-Guia.
Porém, antes de se tornarem grandes companheiros dos humanos, estes animais devem passar por um treinamento especializado, que lhes ensina uma série de habilidades.
Muito além dos comandos básicos, os cães-guias são treinados para tomar decisões independentes, sempre focados em manter a segurança de seus tutores.
Com isso, através destes animais, as pessoas com deficiência visual ou baixa visão ganham aumento de sua confiança, autoestima, suporte prático, facilidade na mobilidade e um grande apoio emocional. Desta forma, se garante a inclusão e a igualdade social.
Importância de respeitar o trabalho do cão-guia
Ainda que seja tentador interagir com um cachorro na rua, vale lembrar a necessidade de respeitar os cães-guias e entender que eles estão trabalhando quando acompanhados de seus tutores.
Por isso, evite distraí-los com carícias ou alimentos, nem mesmo chame sua atenção sem a permissão do dono. “Isso garante que o cão possa se concentrar em sua tarefa principal. Ou seja, ajudar a pessoa a chegar no seu destino”, continua a veterinária.
Aposentadoria do pet
Entre os oito e dez anos de idade, estes cachorros atingem a aposentadoria. Caso apresentem algum problema de saúde, antes do tempo, que os impeça de continuar trabalhando, os cães-guias também necessitam se aposentar deste serviço.
Quando essas situações acontecem, os animais passam por um novo processo de adoção ou são realocados para programas de reabilitação. Enquanto isso, outros pets igualmente treinados assumem o papel de guia.
Caso o tutor decida manter os dois companheiros, é preciso harmonizar a convivência para que ambos entendam seus novos papéis.