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Dólar comercial chegou a bater os R$ 6,20 na sessão desta quinta-feira (2), a primeira do ano, mas depois passou a cair, na casa dos R$ 6,15 - Foto: Valter Campanato/EBC

Dólar vira e cai para o patamar de R$ 6,15 na primeira sessão de 2025

Sessão é marcada por otimismo em NY

O dólar comercial chegou a bater os R$ 6,20 na sessão desta quinta-feira (2), a primeira do ano, mas depois passou a cair, na casa dos R$ 6,15. Investidores fazem suas apostas iniciais para o ano de olho no cenário fiscal brasileiro e nas perspectivas para a economia global.

Qual é a cotação do dólar hoje?

Às 13h30, o dólar comercial caía 0,34%, a R$ 6,158 na venda

Na B3, o contrato de dólar no futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,15%, a R$ 6,195.

 

Na segunda-feira, quando ocorreu a última sessão de 2024, o dólar à vista fechou em queda de 0,22%a R$ 6,179. No ano, a moeda norte-americana acumulou contudo alta de 27,36%.

Dólar comercial

  • Compra: R$ 6,154
  • Venda: R$ 6,155

Dólar turismo

  • Compra: 6,263
  • Venda: R$ 6,443

O que acontece com o dólar hoje?

Na segunda-feira, última sessão de 2024, o dólar à vista fechou em queda de 0,22%, a 6,179 reais. No ano, a moeda norte-americana acumulou alta de 27,36%.

Investidores demonstravam aversão ao risco neste pregão, voltando a apostar na moeda norte-americana, à medida que aguardam pela divulgação dos primeiros dados econômicos de 2025.

Nesta quinta, pela manhã, às 10h, divulgaram a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) para o setor industrial brasileiro, que é compilada pela S&P Global. Mais tarde, às 14h30, os investidores analisarão dados sobre o fluxo cambial no país.

As perspectivas para o cenário fiscal brasileiro devem continuar sendo o principal foco do mercado neste início do ano, à medida que os agentes financeiros continuam preocupados com o compromisso do governo em equilibrar as contas públicas.

Os receios fiscais foram o principal fator na disparada do dólar nas últimas semanas do ano passado

Apesar de o Congresso ter encerrado o ano parlamentar com a aprovação de uma série de medidas de contenção de gastos apresentadas pelo Executivo, o mercado tem avaliado que são precisos mais projetos para controlar a trajetória da dívida pública e duvida da vontade política do governo em elaborá-los.

Em dezembro, o Banco Central acelerou o ritmo de aperto nos juros, elevando a Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano. Dessa maneira, sinalizou mais dois aumentos da mesma magnitude nas duas próximas reuniões.

Aliás, a autarquia passa ao comando neste ano para o novo presidente, Gabriel Galípolo.

No cenário externo, os mercados globais aguardam novos números sobre a economia norte-americana em busca de sinais sobre a trajetória dos cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve.

O banco central dos Estados Unidos realizou três reduções nos juros — 100 pontos-base acumulados — no ano passado. Mas investidores esperam agora que as autoridades atuem com mais cautela no afrouxamento da política monetária, uma vez que a inflação segue acima da meta de 2%.

Os mercados também se posicionam para o início do governo de Donald Trump nos Estados Unidos, com o retorno do ex-presidente para a Casa Branca em 20 de janeiro. Aliás, o que tem provocado temores de guerras comerciais devido às promessas de tarifas pelo republicano.