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O dólar comercial encerrou vendido a R$ 5,609, com alta de R$ 0,039, a expectativa de alta de juros nos EUA estimula a retirada de capitais

Dólar comercial volta a superar R$ 5,60 influenciado por mercado externo

O dólar comercial encerrou no dia 19 de novembro vendido a R$ 5,609, com alta de R$ 0,039 (+0,7%)

Sob influência do mercado externo, o dólar comercial subiu pelo quinto dia seguido e voltou a ficar acima de R$ 5,60. A bolsa de valores teve a primeira alta após quatro sessões consecutivas de perda, mas fechou a semana com perda de mais de 3%.

O dólar comercial encerrou no dia 19 de novembro vendido a R$ 5,609, com alta de R$ 0,039 (+0,7%). Da mesma forma, a cotação chegou a cair durante a manhã, atingindo R$ 5,52 por volta das 11h30.

Mas inverteu o movimento após declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) de que os estímulos monetários concedidos durante a pandemia de covid-19 podem retirar mais rápido que o previsto.

A expectativa de alta de juros nos Estados Unidos estimula a retirada de capitais de países emergentes, como o Brasil.

Com o desempenho de hoje, o dólar fechou a semana com alta de 2,8%. A divisa ainda cai em novembro, mas reduziram a queda para apenas 0,56%. Em 2021, a moeda norte-americana subiu 8,1%.

Mercado de ações

No mercado de ações, o dia foi marcado pela recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 103.035 pontos, com ganho de 0,59%.

As ações de mineradoras puxou a alta, sob influência pela subida do preço internacional do minério de ferro. Assim como pelas empresas de telefonia, beneficiadas por uma decisão do Supremo Tribunal Federal de reduzir o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre serviços de telecomunicações em Santa Catarina. Apesar da alta de hoje, a bolsa encerrou a semana com queda de 3,1%.

A expectativa de que o Senado fatie a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios trouxe alívio para o mercado. Bem como, para investidores, a aprovação de um texto mais enxuto ajudará a reduzir as incertezas fiscais.

Mesmo com a PEC aumentando os gastos públicos em 2022, os analistas econômicos acreditam que essa saída seria menos custosa do que um eventual decreto de calamidade pública para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.

Fonte: Agência Brasil