Dorival Júnior comunicou ao São Paulo e já se despediu do clube após o treino deste domingo, na Barra Funda. Tricolor procura novos nomes no mercado
Dorival Júnior virou alvo da CBF depois que Ednaldo Rodrigues voltou ao comando da confederação, na última quinta-feira. O primeiro ato do presidente foi entrar em contato com Julio Casares, presidente do São Paulo, e avisar que gostaria de contratar o técnico.
Dorival Júnior ouviu também que, em caso de novas eleições presidenciais na CBF, terá o apoio de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol. Ou seja, o candidato para suceder Ednaldo Rodrigues.
As conversas com Ednaldo deram segurança para Dorival. Enquanto isso, o treinador já comandou três treinos no CT da Barra Funda em 2024: dois no último sábado e um neste domingo.
O São Paulo já começa a mapear o mercado em busca de substitutos
Antes do acerto com Dorival, Ednaldo Rodrigues fala sobre perfil do novo técnico da Seleção. Natural de Araraquara, no interior paulista, Dorival Júnior foi volante durante a carreira como jogador, ganhando projeção nas passagens por Grêmio e Palmeiras no fim dos anos 80 e 90.
Como treinador, passou por Ferroviária, Figueirense, Fortaleza, Avaí, Juventude, Criciúma, Sport, São Caetano e Cruzeiro. Além de Coritiba, Vasco, Santos, Atlético-MG, Internacional, Flamengo, Palmeiras, Fluminense, Athletico, Ceará e São Paulo.
As principais conquistas foram um título da Copa Libertadores e três da Copa do Brasil, além de um da Série B.
Entenda a briga jurídica na CBF
Recolocado na presidência na última quinta-feira, por decisão do Supremo Tribunal Federal, Ednaldo tinha sido destituído do cargo no dia 7 de dezembro, conforme determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Desde então, a entidade vive dias turbulentos nos bastidores (houve até a possibilidade de uma nova eleição marcada para definir o substituto de Ednaldo).
Na semana que vem, entre 8 e 10 de janeiro, uma comitiva da Fifa vai para a sede da CBF se reunir com antigo interventor José Perdiz e Ednaldo Rodrigues, de volta ao poder na confederação.