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Popularidade de Donald Trump deve influenciar as eleições de meio de mandato nos EUA para melhorar economia

Economia deve ser fator decisivo das eleições nos EUA

O professor explicou como a inflação e a popularidade de Donald Trump devem influenciar as eleições de meio de mandato nos EUA para melhorar economia

Nesta terça-feira (8), os eleitores americanos votam para definir as eleições de meio de mandato, que elege novos membros para o Congresso dos EUA e pode influenciar na economia.

O professor de história e política da Universidade de Denver, Rafael Iori, disse que uma provável vitória do Partido Republicano está relacionada a baixa popularidade do presidente Joe Biden e a crise econômica que o país atravessa.

“A economia deve ser o grande fator dessa eleição, o custo de vida e a inflação nos EUA atingiram uma alta histórica. Esse é o grande desgaste de Biden e os republicanos tem sido muito eficientes em projetá-lo como culpado pela crise econômica”, disse Iori.

Joe Biden chegou ao cargo como um líder que poderia unificar setores democratas e de centro, mas sua popularidade não está em alta. O voto não é obrigatório nos EUA, e os políticos têm como primeiro desafio convencer as pessoas a irem votar.

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Os republicanos devem conquistar a maioria na Câmara após estas eleições. No entanto, o resultado também se daria, em parte, pela influência do ex-presidente Donald Trump no partido e na política do país. De acordo com Iori, as eleições de meio de mandato devem mostrar qual a tendência das eleições para o executivo daqui a dois anos. A expectativa é que Trump anuncie sua candidatura para concorrer à Presidência em 2024 em breve.

“O eleitorado parece estar pensando mais no dia a dia e no custo de vida do que em grandes temas como a importância da democracia, defendida por Biden”, o professor explicou.

Para Iori, também é importante considerar que a figura de Trump e o Partido Republicano, estão cada vez mais indissociáveis. “Mesmo que não seja o Trump concorrendo, se os republicanos ganharem será uma vitória do trumpismo.”