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O Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), aprovou o projeto que permite a construção e operação de trem-bala, de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro

Governo Federal autoriza empresa a construir e operar trem-bala

Empresa irá construir e operar o trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro

O Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), aprovou o projeto que permite a construção e operação de trem-bala, de alta velocidade entre São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto, orçado em mais de R$ 50 bilhões, será executado com recursos privados e não tem relação com a proposta anterior do governo, que previa a construção do trem para a Copa do Mundo de 2014 e não saiu do papel.

Dessa vez, a execucão do projeto acontece por meio de uma concessão do governo à empresa TAV Brasil, que recebeu a autorização ferroviária para construir e explorar uma estrada de ferro entre os municípios, por um prazo de 99 anos.

Trem de alta velocidade na Europa

O trem proposto poderá atingir a velocidade de 350 km/h, permitindo ligar o Rio e SP em 1h30. Inclusive, já existe um mapa ferroviário da região em análise, que sugere duas paradas no trajeto: em São José dos Campos (SP) e Volta Redonda (RJ).

Conforme o documento oficial, inicialmente, a TAV Brasil protocolou um requerimento para poder construir. Assim, irá explorar a estrada de ferro com extensão estimada em 380 km, para o transporte de passageiros. Entretanto, há expectativas para o projeto ser ainda maior.

“Posteriormente, a partir e de acordo entre as prefeituras dos municípios que serão conectados pelo TAV”, menciona o trecho do documento.

Com essa ideia, dá até para imaginar mais cidades sendo conectadas e facilitando a vida do viajante, como já ocorre em vários destinos internacionais.

Vai sair do papel?

Apesar da boa notícia, é preciso ter calma, pois há muitas questões envolvidas. Hoje, apenas um contrato de concessão para a empresa TAV Brasil pode construir e operar uma estrada de ferro.

Ou seja, a decisão da ANTT não garante a implantação do chamado “trem-bala”, o qual já foi motivo de promessas anos atrás. Além disso, a empresa não detalhou de onde virão os recursos para a implantação do projeto, nem o prazo.