Na madrugada desta terça (13), forças russas lançaram mais de cem drones em território ucraniano

Um encontro entre Putin e Zelensky para debater o cessar-fogo na Ucrânia, tem “uma possibilidade muito remota” de acontecer, de acordo com Bruno Pasquarelli, analista internacional.

O especialista avalia que o encontro entre Putin e Zelensky, abre margem para uma negociação. Mas não necessariamente para uma pausa no conflito.

Pasquarelli comenta que Moscou “não quer efetivamente essa suspensão temporária de 30 dias”, como proposto pelo governo ucraniano.

Ele considera as sanções econômicas, que visam pressionar o presidente russo a encerrar as investidas militares, ineficientes. Assim, acredita que a situação entre os dois países depende dos avanços do acordo.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia acusou o Kremlin de ignorar completamente a proposta de interrupção das hostilidades de 30 dias feita pelos aliados ocidentais.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que o líder russo, Vladimir Putin, está ignorando a proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos. Segundo Zelensky, Putin deseja “continuar a guerra” e evita um compromisso com a trégua.

A iniciativa norte-americana prevê um cessar-fogo geral, abrangendo o espaço aéreo, as áreas marítimas e a linha de frente do conflito. No entanto, uma semana após a proposta, o Kremlin ainda não respondeu oficialmente se aceita ou não o acordo. Putin declarou que conversas podem acontecer, mas insistiu que qualquer negociação deve respeitar a soberania da Rússia sobre territórios da Ucrânia.

Durante dircurso, Papa Leão XIV enfatizou a necessidade de “paz desarmada e desarmante”

Em sua primeira oração dominical em 11 de maio, Leão XIV fez um apelo por paz na Ucrânia e por um cessar-fogo em Gaza. Durante seu discurso na Praça de São Pedro, no Vaticano, ele enfatizou a necessidade de “paz desarmada e desarmante”. Dessa naneira, destacando o sofrimento das populações civis afetadas pelos conflito.