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Esforços tem sido feitos por todos os lados para arrecadar os fundos necessários que viabilizam a criação da energia de fusão nuclear

Cientistas ficam perto de criar energia de fusão nuclear

Avanços tecnológicos devem permitir em breve o consumo da energia de fusão nuclear

Aparentemente, o mundo está cada vez mais perto de consumir energia oriunda de fusão nuclear. Apesar da dificuldade em desenvolver os meios necessários para tornar essa expectativa uma realidade, no último ano, a ciência ficou um passo mais próxima desse ideal.

As organizações voltadas para o setor conseguiram arrecadar fundos que viabilizarão alguns projetos. A Commonwealth Fusion Systems, uma empresa que faz parte do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), arrecadou quase dois bilhões de dólares em dezembro de 2021, para desenvolver um imã para a máquina tokamak, uma aposta para produzir e sustentar energia de fusão.

À medida que a busca por soluções sobre mudanças climáticas se tornou essencial, várias empresas do setor privado entraram em ação para investir em projetos que visam o desenvolvimento das instituições que trabalham em cima do tema. O objetivo, sobretudo, é tentar colocar uma usina de fusão no mercado até a década de 2030.

O montante investido permitirá à Commonwealth Fusion Systems, que está construindo uma instalação em Devens, abrigar um modelo em larga escala da máquina, chamado SPARC. A previsão de operacionalidade desse modelo é até 2025.

Se ele puder produzir “energia líquida”, a empresa planeja construir uma usina de fusão até o início da década de 2030. Esse projeto ambicioso poderá levar energia elétrica para casa, vizinhanças etc.

Essa possibilidade deixou o diretor do Centro de Ciência de Fusão de Plasma do MIT, Dennis G. Whyte, entusiasmado. Em declaração ao The Washington Post, ele comentou que “estamos em um lugar muito emocionante”, porém, o diretor não descarta a necessidade de manter os pés no chão: “mas também temos que ser realistas no sentido de que ainda é muito difícil”.

Ajuda do governo

O governo norte-americano também está contribuindo positivamente para que a produção de energia a partir da fusão nuclear saia do papel. Portanto, foi sancionada a Lei de Redução da Inflação e do Departamento de Energia. Ela cria créditos fiscais e programas de subsídios para ajudar as empresas a descobrir como implantar esse tipo de energia.