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Estudantes do 8º ano da escola Dunga Rodrigues de Várzea Grande, fazem resgate histórico sobre o Bolo de Arroz - Fonte: Sintep-MT

Estudantes de escola de Várzea Grande fazem resgate histórico sobre o Bolo de Arroz

O resgate histórico sobre o Bolo de Arroz de jovens do 8º ano da Escola Estadual Dunga Rodrigues

A professora de Matemática Dr.ª Rubia Coelho da Escola Estadual Dunga Rodrigues, em Várzea Grande, reuniu os estudantes do 8º ano A, do período matutino para uma atividade sobre o “Projeto de empreendedorismo Social”, resgatando o bolo de arroz.

O objeto de estudo da turma ocorreu, quando o jovem Matheus Kenedy Fernandes Coelho contou que ajuda a avó produzir o tradicional bolo de arroz. Inclusive colabora “pilando” este arroz [pilar é o ato de bater o arroz no pilão, até que ele fique o menor possível, Ou seja, característica fundamental para dar consistência ao bolo de arroz]. Em homenagem à avó do colega, a turma decidiu nomear o Projeto de “Bolo de Arroz da Dona Francisca”.

A professora Rúbia esclarece que, dentro da Matemática, este projeto foi bastante conexo, pois ajudou a estudar a produção, organização e estimativa de dados como custos. Assim como lucratividade e formas de possibilitar o desenvolvimento de novas parcerias institucionais que impulsione a empreendimento familiares e locais. Além de fazer um resgate à origem do Bolo de Arroz em Várzea Grande.

Um fato curioso que os estudantes descobriram ao realizar as pesquisas foi o registro histórico que conecta a Família Fernandes à história arte do “fazimento de bolo de arroz”. Isto é, a bisavó do jovem Matheus, Maria Verentina Fernandes, a mestra “fazendeira” que a ensinou o ofício para a finada Dona Eulália.

Pergunta que fica no ar…

“Por quê o bolo não ficou famoso em Várzea Grande?”. De acordo com a professora Dra Rubia Coelho, o contexto dessa tradição está bem enraizado na cultura cuiabana. Como capital, Cuiabá atrai as atenções e possibilita o desenvolvimento dos empreendimentos familiares. E no caso de Várzea Grande, várias iniciativas deste tipo ficaram em segundo plano, até mesmo por falta de incentivo”, explicou.