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Cirurgias robóticas são complexas e demandam precisão, mas podem melhorar recuperação dos pacientes e diminui a dor

Estado brasileiro está usando robôs em cirurgias de câncer

Cirurgias robóticas são complexas e demandam precisão, mas podem melhorar recuperação dos pacientes e diminui a dor

A instituição começou a realizar cirurgias com robôs minimamente invasivas em tratamentos contra o câncer.

A inovação ocorreu recentemente no Hospital Haroldo Juaçaba, na cidade de Fortaleza, no que marcou a primeira toracoscopia assistida pela plataforma robótica da Vinci X.

Ceará está realizando cirurgias robóticas

A cirurgia robótica é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que utiliza robôs (ou sistemas robóticos) para diferentes finalidades. As máquinas podem, por exemplo, imitar o movimento das mãos do médico ou realizar pequenas incisões no paciente

Apesar de pouco invasiva, as cirurgias robóticas são de alta complexidade e necessitam de muita precisão. No entanto, elas também contribuem diretamente para o sucesso do procedimento e recuperação dos pacientes.

O ICC está utilizando essa técnica robótica no tratamento oncológico

Segundo a Agência Brasil, a cirurgia realizada no Hospital Haroldo Juaçaba foi para tratar um câncer de pulmão e marca a primeira toracoscopia assistida pela plataforma robótica da Vinci X.

De acordo com o médico Renato Torrano, cirurgião torácico da rede ICC, as cirurgias que podem ocorrer com a técnica robótica são:

  • Ressecções pulmonares, que consistem na remoção de parte do pulmão. Elas normalmente são feitas em pacientes com câncer de pulmão (mas também podem servir para indivíduos com outras doenças no órgão);
  • Tumores no mediastino, uma área que fica entre os pulmões, próxima do estômago e do coração (por isso, a necessidade de delicadeza e precisão).

Procedimento tem benefícios para os pacientes

As cirurgias robóticas reduzem o tempo de internação e de recuperação pós-operatória dos pacientes. Elas também diminuem o risco de complicações e a dor.

Segundo Torrano, os procedimentos atualmente não são cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que ainda está em fase inicial de implementação. No caso do ICC, o financiamento das cirurgias ocorreram pelo Pronon, um programa de financiamento do combate ao câncer.