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A estudante brasileira Gabrielle de Oliveira Rodrigues, criou conservante natural potente, sem aditivos artificiais, com plantas nordestinas

Estudante brasileira cria conservante natural e ganha prêmio internacional

A estudante Gabrielle de Oliveira Rodrigues criou um conservante natural potente, sem aditivos artificiais, a partir de plantas nordestinas

Estudante brasileira da Escola de Ensino Médio Luiz Girão, em Maranguape, no Ceará, Gabrielle recebeu o prêmio Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), em Los Angeles, nos Estados Unidos. Com o “revestimento comestível à base de mandacaru e carnaúba: uma nova alternativa como conservante de frutos.

Ela ficou em 2º lugar na categoria Plant Sciences no Gran Awards. Entretanto, se diz incomodada com os excessos químicos e desperdício de alimentos, por isso teve a grande ideia do conservante natural.

Conserva frutas por 27 dias

A brasileira estudou o mandacaru e a cera de carnaúba para criar um conservante saudável, natural e sustentável.

Segundo ela, o conservante natural que criou é capaz de fazer uma fruta durar por até 27 dias.

E a estudante quer muito mais: planeja implementar seu conservante em cooperativas de agricultura familiar em sua região, ajudando a diminuir o desperdício e beneficiar agricultores locais.

Apoio que precisava

De acordo com Gabrielle, sua escola pública deu todo o suporte que precisava para a pesquisa e desenvolvimento do trabalho, sob orientação do professor Carlos Eduardo Oyama.

O professor disse que o prêmio obtido por Gabrielle é um belo reconhecimento. “Para minha escola, foi o reconhecimento de um trabalho que há 8 anos vem colhendo frutos da iniciação científica, sendo premiada dentro e fora de nosso estado”, afirmou.

A meta da brasileira é dar continuidade à pesquisa em nível superior.

Ampliar a pesquisa com acerola

Ela, portanto, incentiva outros estudantes a se envolverem na pesquisa científica e fala do impacto positivo que isso pode ter em suas vidas e comunidades.

A ideia agora é ampliar a pesquisa, incluindo acerola, ou seja, fruta que existe em abundância no Ceará, e continuar seus trabalhos.

Uma trajetória de prêmios

Gabrielle obteve, com o mesmo projeto de pesquisa do conservante natural, sete prêmios.

Ela conseguiu o 1º lugar geral na categoria Ciências Agrárias, na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Aliás, a maior do Brasil, promovida pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

No mesmo evento científico, Gabrielle conseguiu credencial para a ISEF 2024. Para participar da Febrace, por sua vez, o credenciamento veio por conta da participação na Mostra Científica do Cariri, em 2023, com a experiência desenvolvida na Escola Luiz Girão, em que a aluna cursava a 3ª série do Ensino Médio.

Na ocasião, a iniciativa da brasileira ficou em primeiro lugar na categoria Ciências Agrárias, segundo informações do governo do Ceará.