Os árabes estimam também que serão necessários 53 bilhões de dólares para reconstruir Gaza, e que as obras devem acontecer em três fases
Os Estados Unidos e Israel rejeitaram o plano de reconstrução da Faixa de Gaza apresentado pelos países árabes.
A proposta é que a região seja governada temporariamente por um comitê formado por políticos palestinos. Assim, busca forças de paz internacionais que garantam a segurança nos territórios.
Os árabes estimam também que serão necessários 53 bilhões de dólares para reconstruir Gaza. Por isso, as obras devem acontecer em três fases, com duração de cinco anos, sem o deslocamento forçado de cerca de dois milhões de palestinos, como queriam o presidente americano Donald Trump e Israel.
A Arábia Saudita e os demais líderes árabes rechaçaram qualquer possibilidade de expulsão dos palestinos e chamaram a proposta norte-americano de limpeza étnica.
Egito afirma ter plano imediato para reconstrução de Gaza
Badr Abdelatty, Ministro das Relações Exteriores do Egito, disse que o país tem um plano para a reconstrução de Gaza. Portanto, garante aos palestinos a permanência em suas terras.
Os estados árabes foram rápidos em rejeitar o plano do presidente Donald Trump para que os Estados Unidos assumam o controle de Gaza. Sendo assim, os palestinos estão se esforçando para concordar com uma ofensiva diplomática para combater a ideia.
Apoio e financiamento internacional a fim de garantir sua implementação de maneira bem-sucedida
O anúncio do plano de Trump ocorreu em 4 de fevereiro durante um frágil cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza, enfurecendo palestinos e países árabes. Derrubou décadas de diplomacia dos Estados Unidos focada em uma solução de dois estados.
O plano de contra-reconstrução egípcio, de acordo com Abdelatty, não será puramente egípcio ou árabe. Mas terá apoio e financiamento internacional a fim de garantir sua implementação de maneira bem-sucedida.