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Exportações do Brasil para Índia e Rússia avançam. Governo concluiu negociações para nozes de macadâmia, feijão comum e feijão-fradinho Foto: Reprodução

Abertura de mercado para o Brasil na Índia e na Rússia

Exportações do Brasil para Índia e Rússia avançam

O governo brasileiro concluiu negociações fitossanitárias com as autoridades da Índia e da Rússia, abrindo oportunidades para exportações de nozes de macadâmia, feijão comum e feijão-fradinho.

Na Índia, as autoridades fitossanitárias autorizaram o Brasil a exportar nozes de macadâmia. Com mais de 1,4 bilhão de habitantes, o país é hoje um dos maiores e mais dinâmicos mercados consumidores de alimentos do mundo. Em 2024, importou mais de US$3 bilhões em produtos agropecuários brasileiros, com destaque para produtos do complexo sucroalcooleiro e do complexo soja, assim como fibras e produtos têxteis.

Feijão comum e feijão-fradinho

Na Rússia, o Brasil recebeu autorização para exportar feijão comum e feijão-fradinho. Com cerca de 144 milhões de habitantes, o país é tradicional importador de leguminosas para suprir sua demanda interna, especialmente durante o inverno e em períodos de menor oferta doméstica. No último ano, importou mais de US$ 1 bilhão em bens agropecuários brasileiros, com destaque para produtos do complexo soja, carnes e café. As aberturas permitirão ao Brasil, que é hoje o terceiro maior produtor mundial de feijões, aumentar sua participação no mercado internacional, diversificar destinos e ampliar oportunidades de negócios para estados produtores de feijão.

Com esses anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 499 aberturas de mercado desde o início de 2023. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Novo patamar competitivo

Essas conquistas posicionam o agronegócio brasileiro em novo patamar competitivo. Visto que a Índia e a Rússia oferecem mercados vastos, os produtores poderão diversificar riscos. Além disso, o Brasil consolida sua liderança global em feijões e nozes.

Em outras palavras, as exportações devem crescer significativamente. Ainda assim, é essencial investir em logística e sanidade vegetal. Dessa forma, os estados produtores ganharão competitividade. Por conseguinte, o trabalho conjunto entre Mapa e MRE deve continuar. Afinal, mais aberturas impulsionarão o superávit comercial. Em síntese, o setor agro se fortalece para 2026.

Fonte: agênciagov