As vendas de exportações de carne suína totalizaram US$ 2,449 bilhões, saldo 17,8% maior que o registrado entre janeiro e novembro de 2020
As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) acumularam entre janeiro e novembro deste ano 1,047 milhão de toneladas. Seja como for, já superam as exportações totais realizadas nos doze meses de 2020, com 1,024 milhão de toneladas.
O levantamento é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que aponta alta de 11,29% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram exportadas 940,9 mil toneladas. Por exemplo, em receita, as vendas do setor totalizaram US$ 2,449 bilhões, saldo 17,8% maior que o registrado entre janeiro e novembro de 2020, com US$ 2,079 bilhões.
Considerando apenas o mês de novembro, os embarques de carne suína totalizaram 79,3 mil toneladas. Assim como, volume 9,4% menor que o exportado no mesmo período de 2020, com 87,5 mil toneladas.
A receita dos embarques de novembro chegou a US$ 170,6 milhões. Bem como, saldo 15,9% menor que o registrado no décimo primeiro mês de 2020, com US$ 202,7 milhões.
De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, as médias mensais das exportações registradas entre janeiro e novembro de 2021 – de 95,2 mil toneladas e US$ 222,7 milhões – reforçam as expectativas de um ano positivo para o setor.
“Em onze meses, as exportações de carne suína já embarcaram volume que é recorde setorial para um ano inteiro. As médias mensais deste ano são cerca de 10 mil toneladas superiores ao que realizamos em 2020″. Em outras palavras, “até aqui, o melhor ano no histórico das exportações de carne suína. São números que dão um indicativo do expressivo desempenho da presença internacional brasileira neste ano de adversidades”, avalia Santin.
Mercados
Principal destino das exportações em 2021, as vendas de carne suína para a China totalizaram 503,8 mil toneladas entre janeiro e novembro. Como resultado, um volume 7,5% maior que realizado no mesmo período do ano passado.
Outros destaques foram Chile, com 57,6 mil toneladas (49%). Da mesma forma, Vietnã, com 40,2 mil toneladas (2,6%), Uruguai, com 38,7 mil toneladas (5,9%) e Argentina, com 32,4 mil toneladas (89,9%).
“O crescimento das exportações para mercados relevantes e de maior valor agregado foi uma das tônicas do setor ao longo de 2021. Aumentamos volumes para o Japão – o segundo maior importador mundial de carne suína – e para os países da América do Sul. A perspectiva é de incremento já no início de 2022 para a Rússia. Parceira histórica, promete um ano de bom fluxo das exportações brasileiras de carne suína”, analisa o Diretor de Mercados, Luis Rua.
Fonte: Canal Rural