Com sintomas semelhantes ao da dengue e da chikungunya, a febre oropuche é um vírus transmitido pelo mosquito pólvora (Culicoides paraensis). Em Mato Grosso (MT), já registraram 17 casos da febre oropuche este ano, e outros 40 casos suspeitos estão em observação. Em 2023, não houve registro de nenhum caso no estado.

Tal qual as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, a febre oropuche causa dor de cabeça, dos muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. No Brasil, já confirmaram 7.848 casos da febre em 2024.

Ainda, como medida de prevenção e controle a proliferação do mosquito vetor, incluindo a eliminação de locais onde eles se reproduzem e descansam, como áreas úmidas e ricas em matéria orgânica.

Ministério também reforça as medidas que contribuem para impedir epidemias futuras

Mato Grosso contabiliza 35 mortes provocadas pela dengue, este ano, de acordo com o boletim epidemiológico mais recente divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.

Até o dia 15 de agosto 22 mortes foram confirmadas. Os dados revelam que os casos e os óbitos seguem sendo notificados mesmo no período de estiagem.

Em todo estado notificaram de janeiro até agosto, 41.363 casos prováveis de dengue. Ou seja, uma média de 173 casos por dia ou 7 casos por hora.

O Ministério também reforça as medidas que contribuem para impedir epidemias futuras. Nesse sentido, além das ações realizadas pelos agentes de saúde, a população deve fazer a sua parte com uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão; remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos. Bem como vedação dos reservatórios e caixas de água; desobstrução de calhas, lajes e ralos e participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde).