O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,3% em janeiro ante dezembro, segundo o Monitor do PIB
O Produto Interno Bruto (PIB)brasileiro cresceu 0,3% em janeiro ante dezembro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com janeiro de 2024, houve crescimento de 2,5% em janeiro de 2025. A taxa acumulada em 12 meses até janeiro foi de 3,2%.
Na comparação com janeiro de 2024, houve crescimento de 2,5% em janeiro de 2025. A taxa acumulada em 12 meses até janeiro foi de 3,2%.
Segundo a FGV, embora a atividade econômica mantenha resultados positivos, já há um processo disseminado de desaceleração. O avanço no PIB em janeiro foi decorrente de crescimentos na agropecuária e nos serviços
A pesquisadora acrescenta que, na comparação com o mesmo período do ano anterior, “observa-se evidente desaceleração da economia. Embora os resultados sejam, de modo geral, positivos”.
O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.
No trimestre encerrado em janeiro de 2025 ante o trimestre até janeiro de 2024, o PIB avançou 2,6%. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 2,6%.
“Apesar do crescimento, o consumo mostra desaceleração já iniciada no final do ano passado. Os menores crescimentos registrados nos bens de consumo duráveis, não duráveis e de serviços explicam essa desaceleração”, ressaltou a FGV.
Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)
A Formação Bruta de Capital Fixo teve uma elevação de 8,8% no trimestre até janeiro ante o mesmo período do ano anterior.
“A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), segue apresentando forte crescimento, embora este esteja com tendência declinante desde o terceiro trimestre do ano passado. A desaceleração é disseminada, mas a construção destaca-se com redução de 0,8 p.p. de contribuição na taxa trimestral interanual finda em janeiro, em comparação a finda no terceiro trimestre de 2024”, apontou o relatório do Monitor do PIB.
A exportação de bens e serviços registrou queda de 2,5% no trimestre até janeiro ante o mesmo período do ano anterior, influenciada pelo desempenho negativo dos produtos agropecuários e da extrativa mineral. Já a importação de bens e serviços aumentou 12,0% no período.
“Após atingir crescimento de 19,0% no trimestre móvel findo em novembro, a importação tem desacelerado. Embora esse enfraquecimento não seja explicado exclusivamente pelo desempenho da importação de bens intermediários, este é o principal responsável por essa evolução. No trimestre móvel findo em novembro este tipo de importação contribuiu com 9,2 p.p. para o crescimento de 19,0%, enquanto no trimestre findo em janeiro, a contribuição foi de 4,3 p.p. para o crescimento de 12,0%”, explicou a FGV.
Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 1,052 trilhão em janeiro, em valores correntes. A taxa de investimento da economia foi de 19,4% em janeiro.