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Jogos em realidade virtual podem reunir violência em um outro nível

Pais se preocupam com atividade dos filhos dentro da realidade virtual

A realidade virtual é um espaço difícil para os pais controlarem o acesso dos filhos a conteúdos fortes

No verão passado, Allen Roach viu algo que o perturbou bastante: seu filho de 11 anos, Peyton, usou uma espada para cortar os braços e pernas de um personagem de um jogo de fantasia medieval em realidade virtual, chamado Blade & Sorcery, e depois arremessou de uma ponte o corpo digital desmembrado.

Claro, tudo aconteceu em uma RV. Mas para Roach — que viu esta sangrenta cena, enquanto monitorava o jogo em realidade virtual do seu filho em uma tela de computador que espelhava o que Peyton fazia com o seu headset Oculus Quest 2 — pareceu desconfortavelmente real.

Roach sabia que quando Peyton olhava para baixo dentro da realidade virtual, estava vendo uma arma em suas mãos virtuais. Não apenas um controle de videogame feito de plástico. Não importava que era um jogador sozinho, mas o que significava que os demais personagens não eram representados por outros jogadores humanos.

“Isso me incomodou de um jeito que não acontece vindo de telas planas. Porque eles estão fazendo isso com suas próprias mãos de uma forma física”, disse.

A Meta, antigo Facebook, passou por um processo minucioso nos Estados Unidos durante os últimos meses por conta do impacto que suas redes sociais têm em crianças. Agora enfrenta questionamentos de reguladores do Reino Unido sobre a segurança de seus óculos de RV em crianças.

A Meta fornece aos pais algumas recomendações sobre o uso adequado de seus dispositivos em seu website. (O “Centro de Segurança Oculus” instrui os pais a monitorar as crianças em atividades de RV. Assim como “utilizar controles parentais em conteúdos, onde tais controles estejam disponíveis”).

Para prevenir, ou pelo menos diminuir experiências negativas em espaços virtuais, Roach e outros pais disseram que monitoram os aplicativos que suas crianças baixam. E assim configuram regras sobre quais tipos de conteúdo probir.

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