Filtro de água criado por cientistas precisa de luz solar para funcionar perfeitamente
Cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), que fica na Suíça, desenvolveram um filtro de água, que é alimentado pela luz solar; combinando dióxido de titânio e nanotubos de carbono. A novidade recebeu a divulgação pelos cientistas, junto com as informações descobertas no projeto, logo no início deste mês.
O estudo está sendo liderado pelo professor de física László Forró, e durante as pesquisas, o estudo avaliou que, quando a luz UV atinge o filtro, faz então com que ele produza um grupo de moléculas chamado Espécies Reativas de Oxigênio (ROS).
Elas incluem peróxido de hidrogênio, hidróxido e oxigênio, que são capazes de exterminar os agentes que ocasionam doenças, como campylobacter jejuni (causador de diarreia), giardia lamblia (indutor de infecção intestinal), o vírus da hepatite A e legionella pneumophila (responsável por infecções pulmonares em humanos).
De acordo com os pesquisadores, o dispositivo é capaz de remover todos os patógenos da água; bem como mostra resultados promissores até mesmo para eliminar micropoluentes. O registro conta com testes de alta eficácia no combate a substâncias poluentes, tais como pesticidas, resíduos de medicamentos ou cosméticos.
Além disso, o equipamento representa uma alternativa para atender às populações mais carentes, ou seja, as que não dispõem de água potável. “Nosso protótipo tem um grande benefício; que é o fato de que ele pode fornecer água limpa mesmo em lugares remotos e, além disso, há a possibilidade de ampliá-lo facilmente. Com certeza é uma grande conquista”, destaca Forró.
Em um artigo, que está publicado na revista parceira da Nature Clean Water, os pesquisadores apresentaram um protótipo do filtro com algumas sugestões para alcançar algumas melhorias adicionais. Assim você pode conferir mais detalhes sobre o filtro e informações do protótipo neste link.