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Na segunda quadrissemana de janeiro, o IPC teve alta de 0,33%, repetindo a variação da primeira leitura do mês, conforme informou a Fipe

Fipe projeta alta de 0,56% para IPC em janeiro

Na segunda quadrissemana de janeiro, o IPC teve alta de 0,33%, conforme informou a Fipe no início da manhã

O IPC-Fipe deve registrar alta de 0,56% em janeiro, de acordo com a projeção do coordenador do índice, Guilherme Moreira. As principais pressões de alta no mês devem vir dos grupos Alimentação e Educação, em linha com a sazonalidade do período, explica o coordenador.

Na segunda quadrissemana de janeiro, o IPC teve alta de 0,33%, repetindo a variação da primeira leitura do mês. Conforme informou a Fipe no início da manhã. No período, o grupo Alimentação teve alta de 1,64%, também repetindo a variação da primeira quadrissemana. Enquanto que a Educação avançou de 0,77% para 1,64%, sob efeito dos reajustes no valor das mensalidades de cursos regulares. Assim, teve variação de 4,06%, na ponta, de acordo com Moreira.

As variações na ponta para essas três modalidades foram de alta de 6,83%, 5,60% e 6,03%, respectivamente. Enquanto os cursos de nível superior avançaram 3,23%, também ponta, segundo o coordenador.

No grupo Alimentação, o destaque da alta da quadrissemana partiu de arroz, feijão e batata que, somados, responderam por uma pressão de 0,17 ponto porcentual do total do índice na segunda quadrissemana de janeiro.

Para Moreira, a variação dos alimentos tem vindo relativamente alta, até para os padrões sazonais do mês de janeiro. “Mas não é uma pressão inflacionária ainda, porque é um movimento pontual que tende a ser devolvido na frente. Portanto, indica que essas variações fortes nos preços devem ser cada vez mais intensas no período. Isso porque essa realidade climática tende a ser o novo normal”, afirma.

Na outra ponta, o grupo Transportes, que recuou 1,67% na segunda quadrissemana, tende a ser o principal vetor de moderação da inflação na cidade de São Paulo em janeiro, de acordo com Moreira.

Ele cita o efeito da gratuidade dos ônibus aos domingos e as contínuas quedas registradas nos preços da gasolina e do etanol, que recuaram 0,71% e 3,43%, respectivamente, na segunda quadrissemana do mês.