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Flávia Moretti espera zerar fila de procedimentos da Saúde, enxugar a máquina da Prefeitura, com a demissão de servidores - Foto: Reprodução/RedesSociais

Flávia Moretti fará concessão do DAE e redução do IPTU

Prefeita eleita de Várzea Grande, a advogada Flávia Moretti (PL), anunciou mudanças estruturais que adotará assim que assumir o Município, em janeiro do ano que vem

Entre as mudanças anunciadas, Flávia Moretti espera zerar a fila de procedimentos da Saúde, o “enxugamento” da máquina da Prefeitura, com a demissão de servidores, um projeto de lei para a concessão do Departamento de Água e Esgoto (DAE) e ainda reverter o aumento do IPTU.

“Nós temos várias prioridades. Água e Saúde são minha prioridades. Eu preciso acabar com a fila na Saúde, e colocar uma gestão que faça acontecer. Sobre o DAE, faremos uma concessão privada pela Lei de Licitações”, disse.

A concessão do DAE terá que passar pelo crivo da Câmara Municipal, medida que para Flávia não terá resistência dos parlamentares. “Quer maior convencimento do que não ter água? O convencimento é a sede. O DAE não dá conta de entregar a água. Vai ser feito um diagnóstico, e no tempo certo enviado [à Câmara]”, disse.

Outras medidas

Conforme a prefeita eleita, ainda apontou que a Gestão Kalil Baracat (MDB), inchou a máquina pública, que hoje conta com mais de 10 mil servidores, e parte deverá ser demitida. “A gestão do Kalil inchou a folha. Vai ter que enxugar”, disse Flávia.

No entanto, o vice-prefeito eleito, Tião da Zaeli (PL), disse que não haverá “caça às bruxas”, e servidores que entregaram bom serviço podem continuar nos seus cargos.

“Nós não estamos em caça às bruxas. A imoralidade não será aceita, a corrupção não vai ser aceita. Portanto, a Prefeitura tem um tamanho que ela pode atender. Se ela não está atendendo o povo hoje, é porque está atendendo demandas particulares e de famílias”, disse o vice.

IPTU

Flávia ainda quer impedir o aumento do IPTU na Cidade Industrial. A partir do ano que vem, por isso, o imposto para os contribuintes deve aumentar em até 33,33%.

“O IPTU tem que passar por lei nova. Provavelmente, vou pedir uma nota recomendatória do TCE para fazer a suspensão desse acordo em 2025”, disse.