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Movimento ambientalista Fridays for Future convoca estudantes para uma nova greve climática

Fridays for Future mobiliza estudantes para greve em ações climáticas

Pressionar os líderes políticos a agir em meio às alterações climáticas

O movimento ambientalista Fridays for Future convocou (22) uma nova greve climática de estudantes. Estão previstas, aproximadamente, 1,5 mil ações em várias partes do mundo.

Assim, o objetivo é pressionar os líderes políticos a agir em meio às alterações climáticas. Por isso, estudantes de todo o mundo voltam a fazer greve às aulas, num movimento que começou em 2018 com a jovem ativista sueca Greta Thunberg.

Há três anos, Greta Thunberg impulsionou as greves estudantis ao faltar, durante várias semanas, às aulas para protestar frente ao Parlamento sueco.  O assunto é sempre o mesmo, a falta de ações políticas na questão climática. Ela volta ao mesmo local para a manifestação de hoje.

A última greve climática global aconteceu em 24 de setembro e reuniu cerca de 800 mil pessoas. Isto é, de 1,5 mil cidades se mobilizaram na ação, segundo o balanço do Fridays for Future.

Fridays for Future reúne estudantes para greve – Ainda há tempo para mudar

Na página do movimento global que promove as iniciativas, o Fridays for Future diz que os estudantes não têm outra escolha. “Estamos lutando pelo nosso futuro e o de nossos filhos. Fazemos greve porque ainda há tempo para mudar, mas o tempo é essencial”.

Portanto, o objetivo é unir as pessoas em torno da ciência e pressionar os líderes políticos a fazê-lo também e a agir em função da evidência científica.

Entre as medidas reivindicadas, o Fridays for Future quer manter o aumento da temperatura global 1,5°C abaixo dos níveis pré-industriais. Assim como assegurar a justiça e equidade climáticas e ouvir a ciência.

Em Portugal, o movimento pela Greve Climática Estudantil, culpa o “sistema sociopolítico atual de exploração e opressão, sendo baseado no mito de que é possível ter um crescimento econômico infinito num planeta com recursos finitos”.

De acordo com comunicado, o movimento defende que “não basta cortar emissões, é necessária uma abordagem sistêmica aos valores sociais contemporâneos e que essa crise seja tratada como um eixo central na política”.

Fonte: Agência Brasil – Foto: Arq.Futuro