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Podemos detectar quando o cigarro está sendo aceso, quando os fumantes o levam à boca e dão uma tragada, quanto inalam e quanto tempo entre as tragadas

Colar inteligente pode auxiliar fumantes a largar o cigarro

O SmokeMon desenvolve o que os pesquisadores chamam de “topografia do fumo”, informações podem ajudar fumantes largar cigarro

Pesquisadores da universidade de Northwstern Medicine desenvolveram um dispositivo que promete ajudar fumantes a abandonarem o cigarro.

  • O dispositivo consegue medir a exposição de fumantes ao monóxido de carbono;
  • Com o SmokeMon, os pesquisadores buscam entender a relação da exposição a produtos químicos e doenças ligadas ao fumo – problemas cardíacos, pulmonares, câncer, enfisemas e diabete, por exemplo;
  • Apresentando os dados sobre o consumo de tabaco, o dispositivo pode incentivar usuários a pararem de fumar.

O Smoke Mon consegue identificar o quanto de fumaça o usuário está inalando e o tempo entre as tragadas. Podemos detectar quando o cigarro está sendo aceso, quando a pessoa o leva à boca e dá uma tragada, quanto inala, quanto tempo entre as tragadas e quanto tempo fica com o cigarro na boca, disse Nabil Alshurafa , professor da Northwestern University Feinberg School of Medicine.

Os pesquisadores testaram o dispositivo em 19 pessoas em 115 sessões de fumo. A partir do uso da tecnologia, eles puderam analisar o comportamento dos participantes.

Como o dispositivo pode ajudar fumantes a largar o cigarro

Com a “topografia do fumo”, o usuário que decidiu parar de fumar, mas teve alguns deslizes e deu algumas tragadas, pode ser auxiliado pelas informações do dispositivo. Mas a ideia é prever possíveis recaídas.

Os pesquisadores acreditam que os dados do SmokeMon podem incentivar os usuários a pararem de fumar. Nabil Ashufara ressalta que os deslizes não são o mesmo que recaídas. “Uma pessoa pode aprender com os deslizes, percebendo que não falhou, apenas teve um revés temporário.”

Atualmente, são aproximadamente 1,2 bilhão de fumantes em todo o mundo, sendo que 38 milhões vivem no Brasil. Mais viciante que drogas como álcool, cocaína, crack e morfina, a nicotina atinge o cérebro em até vinte segundos.