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A geração Alpha é uma das que mais cedo tem mostrado sua personalidade e as grandes marcas estão atentas a isso

Geração Alpha já dita um novo ritmo para as marcas

A geração Alpha está transferindo toda a sua essência para o mundo do consumo

A geração Alpha é diferente. Ela já cria seus próprios conteúdos digitais e agora também quer criar seus próprios brinquedos e está interessada em ações financeiras. Mas, diferente de outras gerações, elas estão utilizando muita tecnologia para essa “nova brincadeira”.

Prova disso vem de uma impressora 3D para crianças que chegou ao mercado norteamericano no início de junho. A máquina, construída pela Toybox, dá às crianças a chance de fazer seus próprios brinquedos.

O pacote inclui um catálogo próprio de itens. Alguns deles são bem conhecidos desse público. Ou seja, são personagens de séries populares dos canais Cartoon Network, DC Comics, Warner Bros., entre outros.

Os usuários podem selecionar os bonecos em uma seleção de caracteres dentro de um aplicativo e imprimir os brinquedos em uma variedade de cores. Todos feitos de material biodegradável.

O compromisso das marcas está mudando

A geração Alpha também tem levado cada vez mais questões globais e sociais para o radar de discussões das marcas, influenciando as corporações a fazerem o seu melhor para se conectarem com esses futuros consumidores.

O presidente e CEO da Nike, John Donahoe, em conversa recente com a Vogue Business, disse que a companhia entende e busca estar em sintonia com essa geração pré-adolescente. Ele percebe que essa parcela de consumidores “está definindo a agenda e o futuro dos negócios”.

Nesse ponto, Donahoe destacou como a Nike está alinhada à causas sociais e à “importância da autenticidade”. Essa que sempre foi o mote para a marca se conectar com os jovens.

Não há dúvidas que essa geração de consumidores querem agora ter uma opinião sobre marcas e os produtos que estão comprando e usando. Contudo, há uma percepção de que a geração Alpha está levando esse “imperativo co-criativo” a novos patamares.

No fundo, a história nos ensina que marcas devem ficar de olho não só em como os jovens transformam e dão um novo ressignificado ao consumo, mas, sobretudo, em como as marcas devem dialogar com seu público.