Aquisição de equipamentos busca manter o padrão dos serviços da unidade central, além das unidades do interior do Estado
O Governo de Mato Grosso, destinou cerca de R$ 2 milhões para a modernização dos equipamentos MT Hemocentro e das 42 unidades de hemoterapia localizadas no interior do Estado.
O recurso visa a aquisição de equipamentos, como freezers, câmaras frias, agitadores de plaquetas e centrífugas. Bem como todos serviços essenciais para aprimorar os serviços de coleta e armazenamento de sangue.
A diretora geral do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, ressaltou a importância do investimento do Governo do Estado na atualização tecnológica.
“Esse investimento é fundamental e demonstra um olhar diferenciado do Governo de Mato Grosso para o hemocentro. Com equipamentos modernos e um parque tecnológico atualizado, estamos elevando significativamente a quantidade e qualidade do nosso atendimento”, afirmou.
O aporte financeiro também é uma resposta ao aumento da demanda causado pelo programa Fila Zero do Governo de Mato Grosso. Dessa maneira, ampliou o número de cirurgias e teve um impacto direto nas operações do banco de sangue público.
MT Hemocentro e Hemorrede
Dados de julho de 2024 mostram que o MT Hemocentro e a Hemorrede, realizaram mais de 30 mil coletas e processaram 64 mil bolsas de sangue. Somente o ambulatório especializado em doenças hematológicas realizou quase 7 mil consultas – o que evidencia a crescente necessidade de serviços de hemoterapia no Estado.
Recentemente, foram entregues equipamentos para as Unidades de Coleta e Transfusão de Alta Floresta, Rondonópolis, Cáceres, Sorriso e Colíder. Esses locais receberam freezers e câmaras de conservação de sangue. Além disso, também adquiriram equipamentos modernos para o Hospital Central, que está em fase final de construção.
A coordenadora técnica do MT Hemocentro, Gessica Burgo, contudo, explicou que a integração entre os municípios e o hemocentro central permite uma operação mais eficiente da rede de hemoterapia.
“A ideia é criar uma rede de apoio mútua e fortalecida. O que uma unidade não consegue suprir, outras ajudam, e vice-versa, para manter a estabilidade do atendimento em todo o Estado”, concluiu.