Ações de promoção do agro no exterior ampliará participação de pequenas e médias empresas em feiras internacionais no ano que vem
O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que o governo quer recuperar e aumentar o número de ações presenciais e híbridas para promoção do agro no exterior.
Com a perspectiva de melhora das condições sanitárias da pandemia de covid-19, será possível ampliar a participação de pequenas e médias empresas em feiras internacionais no ano que vem. Dessa forma, promoverá o agronegócio brasileiro no exterior.
“Em muitas embaixadas e consulados, queremos reforçar o modelo híbrido de encontros, com sessões de exposição e degustação de produtos seguidas de participação virtual de empresários brasileiros atuantes no setor”, explicou.
“Creio que nossa meta tem que ser intensificar a prospecção de oportunidades e desafios em segmentos específicos. Essa prospecção é auxiliada por estudos de mercado”, disse.
França participou (23) da abertura da terceira edição do curso “O Brasil no Agronegócio Global“. A realização é uma parceria do Insper com a Fundação Alexandre Gusmão, vinculada ao Itamaraty.
Como resultado, oferecem a capacitação para os funcionários da Apex-Brasil, servidores do Ministério da Agricultura (Mapa). Assim também, instituições vinculados e servidores do Ministério da Economia (ME).
Abertura de 167 novos mercados no exterior de produtos brasileiros, desde 2019
De acordo com França, será importante a atuação desses servidores na concepção de iniciativas de inteligência e promoção comercial do setor no exterior.
Para ele, a intensificação da atuação conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura resultou na abertura de 167 novos mercados no exterior a produtos brasileiros, desde 2019. A meta é superar a marca de 200 mercados abertos antes do final deste ano.
De janeiro a julho deste ano, segundo o ministro, as exportações da agropecuária superaram US$ 70 bilhões. O maior valor da série histórica para o período. Apenas em agosto de 2021, foram US$ 10,9 bilhões, acima do recorde registrado em agosto de 2013, de US$ 10,1 bilhões.
Capacitação
O objetivo do curso é apresentar uma visão ampla dos principais desafios que envolvem o agronegócio brasileiro em um contexto de transformações e novas exigências globais. Do mesmo modo, foram selecionados 45 participantes: 22 do Itamaraty, 19 do Mapa, 2 do Ministério da Economia e 2 da Apex Brasil.
Entre os desafios assim abordados, o ministro Carlos França destacou a dinâmica de inserção internacional do agronegócio. Também as “barreiras ilegítimas” ao comércio sob a forma de restrições técnicas e as estratégias de agregação de valor nas cadeias do agronegócio.
Assim como a identificação das grandes macrorregiões do agro mundial, o tratamento de questões sanitárias, a sustentabilidade do agronegócio brasileiro, e os riscos que existem de imagem e reputação. E, por fim, a urgência de uma boa comunicação do agro no exterior.
Fonte: Agência Brasil