O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da exportações de carne brasileira
O Ministério da Agricultura confirmou a ocorrência de um novo caso de “vaca louca” no Brasil. Desse modo, seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações de carne bovina para a China serão temporariamente suspensas. O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.
Por meio de nota, o Mapa informou a confirmação de um caso de “encefalopatia espogiforme bovina”. Ou seja, nome científico dado ao mal da vaca louca, em um animal macho de nove anos, em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras.
Contudo, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o caso ocorreu em uma propriedade com 160 cabeças de gado, que isolada pelo órgão. “A propriedade foi inspecionada e interditada preventivamente”, destacou em nota.
Ainda de acordo com a agência, os sintomas indicam que o caso se trata de uma forma atípica da doença. Isto é, ela surge de forma espontânea no animal, sem risco de disseminação no rebanho nem ao ser humano.
Exportações de carne
“Feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), enviamos as amostras para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá. Assim, poderá confirmar se o caso é atípico”, declarou a pasta.
Segundo o Mapa, o animal criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça foi incinerada no local. “O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá continuar ou se encerrar de acordo com o resultado”, informou.
“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação. O assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, disse o ministro da pasta, Carlos Fávaro.
