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A Força Aérea Israelense disse que realizou ataques com grande explosão contra o quartel-general de inteligência em Beirute - Foto: Reprodução/RedesSociais

Grande explosão atinge Beirute e Israel ataca alvos do Hezbollah

Israel também atingiu alvos do Hezbollah na área de Beqaa no sul do Líbano, incluindo instalações de armazenamento, um centro de comando e um lançador

As Forças de Defesa de Israel disseram que atacaram vários alvos do Hezbollah em Beirute com explosão neste domingo (6). A Força Aérea Israelense disse que realizou ataques contra o quartel-general de inteligência do Hezbollah, uma instalação de armazenamento de armas e outros locais em Beirute.

Israel também atingiu alvos do Hezbollah na área de Beqaa no sul do Líbano, incluindo instalações de armazenamento, um centro de comando e um lançador.

A Força de Defesa de Israel disse que o grupo colocou “deliberadamente” seus centros de comando e instalações de armazenamento de armas sob edifícios residenciais em Beirute, colocando em perigo os civis.

Uma equipe da CNN, testemunhou várias explosões iluminando os céus da capital na noite de domingo.

Em resposta, o Hezbollah disse que também lançou foguetes no norte de Israel.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio.

De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares. São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes. Ou seja, Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos. O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

Itamaraty brasileiro condenou a situação e pede o fim das hostilidades

No dia 23 de setembro, entretanto, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. Todavia com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino. Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, conforme informações do governo israelense.

A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.