Haddad também afirmou que a atual situação do País é bem melhor que a encontrada pelo presidente Lula, e que a inflação dos alimentos é mais baixa que no governo anterior
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que uma combinação de fatores como a safra recorde prevista para 2025, a valorização do salário mínimo e a estabilização do dólar devem resultar na redução do preço dos alimentos e no aumento do poder de compra dos brasileiros. O cenário traçado ocorreu em entrevista à Rádio Cidade de Caruaru, na manhã desta sexta-feira (7).
“O Plano Safra do ano passado foi o maior da história e a partir de março vamos começar a colher a safra, que vai ser recorde. Vamos colher como nunca colhemos alimentos e também grãos. Tem o ciclo do boi também que está no final e isso vai ajudar a normalizar essa situação”, afirmou o ministro. O Governo e o mercado do agro preveem safra de 322,47 milhões de toneladas produzidas no Brasil em 2025.
Haddad também destacou que a recuperação dos salários representa, no entanto, outra medida acertada para enfrentar o quadro.
O ministro da Fazenda, portanto, explicou que houve uma valorização do dólar em todo o mundo em razão da eleição presidencial nos Estados Unidos.
Ele também destacou que as ações do Governo Federal para manter a moeda em um patamar mais adequado. Como as intervenções do Banco Central no câmbio vão colaborar para melhorar o preço dos alimentos no médio prazo. Haddad acredita que o mesmo vá ocorrer em relação ao preço dos combustíveis, que também impactado pela disparada do dólar. “Então, também a política que estamos adotando para trazer esse dólar para um patamar mais adequado vai ter reflexos nos preços nas próximas semanas”, afirmou
Sem ICMS, preço menor
Fernando Haddad citou como favoráveis ainda medidas tomadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como a aprovação da reforma tributária que, a partir de 2027, vai isentar os produtos da cesta básica do ICMS. Assim como, um imposto estadual, e a correção da tabela do Imposto de Renda.
“Aprovamos uma reforma tributária para acabar com o ICMS, inclusive da carne. Aliás, fica mais cara por conta da cobrança de impostos estaduais”, disse o ministro da Fazenda.
“O presidente Lula corrigiu a tabela do imposto de renda que também estava congelada havia sete anos. E agora quer ampliar a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês. Justamente para que a famílias possam enfrentar o custo de vida, sobretudo a questão da cesta básica”, afirmou.
Na entrevista, ele destacou que a atual situação do País é bem melhor que a encontrada pelo presidente Lula ao assumir o mandato e a vivida no governo anterior.
Fonte: agênciagov