Além disso, os conselhos derivados da IA continham menos palavras e referências factuais e eram avaliados como menos úteis e confiáveis por outros participantes.

Pesquisa mostrou padrões consistentes

• Textos de IA eram mais curtos, repetitivos e agrupados por vocabulário.
• Usuários da web produziram conselhos com mais diversidade linguística e maior número de entidades factuais.
• Participantes que receberam resumos de IA relataram menor percepção de aprendizado.
• Apenas 25% dos leitores preferiram conselhos gerados por IA, enquanto metade se inclinou para os produzidos a partir de links da web.

Ou seja, o esforço mental na navegação por múltiplas fontes ajuda a construir estruturas de conhecimento mais robustas e originais.

Implicações para aprendizado e pesquisa

O estudo sugere que a dependência excessiva de ferramentas de IA pode reduzir habilidades de aprendizado ativo. Mesmo quando os resumos incluem links para artigos completos, apenas 1 em cada 4 usuários os acessa, transformando a investigação em leitura passiva.

As diferenças entre aprendizado via IA e buscas tradicionais são claras. Embora a IA acelere o tempo de obtenção de informações, ela reduz o engajamento profundo dos usuários. Os conselhos gerados por IA tendem a ser mais curtos e repetitivos, enquanto a leitura de artigos da web oferece maior diversidade linguística e factual.

Como resultado, os usuários de IA percebem menos aprendizado, enquanto as buscas tradicionais oferecem conselhos mais úteis e confiáveis aos leitores.

As conclusões do estudo ressaltam que a IA ainda é eficiente para consultas rápidas ou respostas factuais, mas é menos indicada para o desenvolvimento de compreensão conceitual e processual, momentos em que a exploração ativa se mostra essencial.