Do mesmo modo que a IA se torna mais poderosas e nos conectamos mais com elas, as técnicas podem mais sofisticadas e invasivas
Com o crescente avanço da IA (inteligência artificial), é possível que ela possa influenciar nosso comportamento subconsciente de formas que nem se quer imaginar.
O autor, Ignasi Beltran de Heredia, examina os riscos de permitir que a IA acesse e modifique nossa mente sem nosso consentimento ou conhecimento.
Como a IA seria capaz de manipulação?
Em princípio, Beltran menciona o escândalo Cambridge Analytica, que utilizou dados pessoais do Facebook. Bem como técnicas de análise de dados para interferir nas eleições dos EUA.
O caso, de acordo com ele, é apenas um exemplo de como a IA pode nos manipular subconscientemente, empregando duas estratégias.
Tecnologias intrusivas
Do mesmo modo que as máquinas se tornam mais poderosas e nos conectamos mais com elas, as técnicas podem se tornar cada vez mais sofisticadas e invasivas.
Seja como for, o autor afirma que o primeiro campo onde veremos tentativas de influenciar o comportamento humano através da IA será o do trabalho, especialmente na área da saúde ocupacional.
Empresas já utilizam tecnologias intrusivas, como dispositivos que monitoram motoristas de ônibus para detectar sonolência ou sensores que medem as ondas cerebrais para avaliar estresse e atenção
Limites impostos pela União Europeia
No entanto, há uma discussão atual na União Europeia sobre um novo regulamento de IA visa antecipar os riscos futuros da tecnologia.
Riscos em nosso subconsciente
O autor destaca ainda o risco de deixarmos nosso subconsciente aberto, fala sobre a invasão atual e a necessidade de proteção total, defendendo o isolamento do subconsciente.
Por fim, Beltran afirma que a ciência está progredindo, mas ainda não compreendemos completamente como certos estímulos afetam o funcionamento elusivo do cérebro.