A seleção para o concurso para recenseadores do IBGE será feita por análise curricular e de forma online
O IBGE abriu mais um concurso complementar para a contratação de recenseadores para o Censo Demográfico 2022. São 48.535 vagas e a previsão de duração do contrato é de até três meses, mas pode ocorrer prorrogação. As vagas são para o nível fundamental completo e assim estão distribuídas em todas as unidades da Federação.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas de forma online até dia 15 de junho na página do concurso ou no link www.ibge.gov.br/pss-complementar.
O recenseador tem como principal função entrevistar os moradores durante a coleta. Como a remuneração é por produção, ela pode variar de acordo com o tempo dedicado ao trabalho; assim como o grau de dificuldade na abordagem aos domicílios.
A jornada de trabalho recomendável para a função é de, no mínimo, 25 horas semanais. O profissional também passará por um treinamento obrigatório antes do início da coleta do Censo. A divulgação do resultado final está prevista para o dia 30 de junho.
A seleção será feita por análise curricular. “Os candidatos devem preencher o formulário com os dados relativos à formação e essa análise de títulos será classificatória. Mas quando chamados na convocação, eles precisam comprovar a titulação”, explica o coordenador de Recursos Humanos, Bruno Malheiros.
DAS VAGAS
São Paulo é o estado com o maior número de vagas: são 18.589 para os 635 municípios. No Rio Grande do Sul, são 5.185 vagas para os 492 municípios. Já em Minas Gerais, que é o terceiro estado com maior oferta, são 4.633 vagas. Não região Centro-Oeste, Goiás são 2.609 vagas, Mato Grosso conta com o número de 1.691 vagas; enquanto que Mato Grosso do Sul oferta 1.003 e Distrito Federal, 1 vaga.
Ao todo, o IBGE deve contratar 206.891 servidores temporários para trabalhar no Censo. Dessa forma, 183.021 são para recenseadores, que passarão por treinamento entre os dias 18 e 22 de julho.
“O processo complementar tem o objetivo de contratar pessoal para as vagas que não foram preenchidas no processo seletivo simplificado. A diferença entre as duas seleções, no entanto, é que na seleção complementar há análise curricular em vez de prova e não é cobrada taxa de inscrição”, esclarece Bruno Malheiros.