Identificação híbrida permite apresentar mais de um modo de se identificar na hora de votar nas eleições
Termina nesta quarta-feira (15) o prazo para tribunais regionais eleitorais (TREs) informarem os municípios que terão identificação híbrida de eleitores nas eleições de outubro. As informações devem ser inseridas no Sistema ELO, responsável pelos dados do cadastramento eleitoral.
Pela identificação híbrida, que é a modalidade de praxe nas eleições, os eleitores que não tiverem cadastrado as impressões digitais para reconhecimento da biometria serão reconhecidos por meio do título de eleitor ou de um documento oficial com foto, ou seja, como a carteira nacional de habilitação (CNH), o passaporte e a carteira de trabalho.
Até quinta-feira (16), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgará os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha que irão para os partidos realizarem as campanhas dos candidatos.
O primeiro turno ocorre no dia 2 de outubro, para escolha do presidente da República, de governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Caso seja necessário o segundo turno para definição da disputa presidencial de governos estaduais, então será em 30 de outubro.
Teste de segurança
Terminou no mês passado também o teste público de segurança (TPS) do sistema eletrônico das eleições deste ano. O teste é um procedimento de praxe realizado desde 2009. De acordo com o relatório, o sistema da urna eletrônica continua “íntegro e seguro”, apesar dos “achados” identificados durante os testes.
O documento tem assinatura dos dez membros da comissão; composta por representantes da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União (TCU), além disso, há membros das áreas acadêmica e científica.
No teste de segurança, o TSE, órgão responsável pelas eleições, convidou investigadores de diversas instituições para executar 29 planos de ataque aos equipamentos da urna eletrônica.
As tentativas de burlar o sistema de segurança ocorreram por meio da disponibilização do código-fonte, procedimento no qual o tribunal entrega aos participantes a chave da programação das máquinas que compõem a urna, assim como os componentes que fazem o recebimento e a transmissão e apuração dos votos.
Em novembro do ano passado, dos 29 ataques, cinco obtiveram êxito; mas nenhum deles conseguiu atacar o software responsável pelo funcionamento da urna e o aplicativo referente ao armazenamento do nome dos eleitores e dos candidatos.
Fonte: Agência Brasil