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O IGP-M registrou alta de 0,45% em dezembro, após queda de 0,56% no mês anterior

IGP-M sobe 0,45% em dezembro e acumula alta de 5,45% em 2022

Em dezembro de 2021, o índice IGP-M variou 0,87%, com alta acumulada de 17,78% em 12 meses

O IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) registrou alta de 0,45% em dezembro, após queda de 0,56% no mês anterior, informou (29) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). No ano, o índice acumula alta de 5,45%.

Em dezembro de 2021, o índice variou 0,87%, com alta acumulada de 17,78% em 12 meses. O índice é conhecido como “inflação do aluguel” por ser usado para reajustar grande parte de contratos do setor.

O número de dezembro mostra aceleração dos preços de alimentos importantes ao produtor e ao consumidor, destaca André Braz, coordenador dos índices de preços em nota.

“No índice ao produtor, os maiores aumentos registrados foi o feijão (de -1,45% para 15,36%), bovinos (de -2,20% para 1,55%) e óleo de soja refinado (de 2,57% para 7,35%). Já no âmbito do consumidor, as maiores altas registradas foram os alimentos in natura, com destaque para tomate (de 18,13% para 19,12%) e a cebola (17,36% para 24,80%)”, diz.

Assim, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,47% em dezembro, após queda de 0,94% em novembro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de alta de 0,01% para queda de 0,47%, no mesmo período.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,44% em dezembro, após alta de 0,64% em novembro.

Aliás, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,00% para 0,37%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,27% em dezembro, ante 0,14% em novembro.

Sendo assim, os três grupos de componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de novembro para dezembro. Ou seja, materiais e equipamentos (-0,35% para 0,37%), Serviços (0,35% para 0,43%) e Mão de Obra (0,53% para 0,16%).